Serão contratados 1.500 policiais rodoviários federais e 1.300 policiais federais, em 2012, para combate aos crimes na região de fronteira. Efetivo irá atuar em 710 municípios por onze Estados brasileiros
Redação Publicado em 09/12/2011, às 10h03
A Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) poderão oferecer, no ano que vem, 2.800 novos postos de trabalho de acordo com estimativa do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (8), durante evento em Brasília quando foi efetivada a adesão de onze Estados brasileiros ao Plano Estratégico de Fronteiras.
Os novos policiais – sendo 1.500 rodoviários e 1.300 federais – serão designados para reforçar o combate aos crimes cometidos nas regiões de fronteira. A maioria irá atuar entre os 710 municípios envolvidos no Plano.
A principal atribuição está na coibição do tráfico de armas e drogas provenientes de países vizinhos.
O ministro não deu detalhes sobre como os processos seletivos serão promovidos. O Plano Estratégico de Fronteiras viabilizará R$ 37 milhões para investimentos nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Com informações da Agência Brasil
George Corrêa
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A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.