As oportunidades formam o quantitativo necessário para preencher o quadro de servidores da Polícia Rodoviária Federal. Meta é lançar três editais com 1.500 vagas cada
Redação Publicado em 01/10/2012, às 13h27
Ainda no aguardo da liberação do concurso para 1.500 oportunidades de agente policial, a Polícia Rodoviária Federal trabalha com a meta de preencher todos os 13.098 cargos permitidos em lei até 2014. Vale destacar que recentemente o órgão publicou edital para 71 vagas administrativas.
O próximo edital deverá ser lançado em 2013, porém, a PRF ainda não oferece uma perspectiva mais apurada quanto a datas. Por outro lado, a corporação adianta que haverá duas convocações para o curso de formação com 750 oportunidades cada. Os demais 3 mil postos deverão ser oferecidos em dois concursos de 1.500 oportunidades cada.
Para concorrer ao cargo, o profissional deverá ter nível superior completo em qualquer área do conhecimento e possuir habilitação para dirigir veículos de categoria “B” (carro), quando da convocação. O salário inicial é de R$ 5.804,95.
Mais braços – O órgão aguarda a aprovação do Projeto de Lei 2.205/2011 que prevê a criação de 260 postos para a área administrativa no Congresso Nacional. O PL está sob análise da Comissão do Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara. Em 11 de julho último, o PL recebeu parecer favorável do relator, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO),mas falta ser aprovado pela comissão. Se obtiver o aval, o PL será encaminhado para as comissões de Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça de Cidadania (CCJ). Aprovado na Câmara, o projeto será avaliado pelo Senado Federal.
Reajuste salarial – Após a campanha salarial deste ano, em que os servidores chegaram a entrar em greve, os agentes da PRF assinaram acordo com o governo federal e vão receber reajuste de 15,8% escalonado nos próximos três anos. “O aumento vai ser linear entre os servidores. É um valor que não nos agrada pela distorção que temos na carreira, mas foi satisfatório diante da conjuntura de crise nacional e internacional. O fator determinante foi o governo ter aceitado nosso pleito de sermos tratados como nível superior,já que todo agente necessita de diploma [de curso] superior para atuar”, avaliou o presidente da federação, Pedro da Silva Cavalcanti.
Aline Viana
A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.