Concurso AFT: ministro confirma previsão de novo edital ainda no primeiro semestre de 2023

Concurso AFT (Auditor Fiscal do Trabalho) do Ministério do Trabalho é destinado a quem possui nível superior. Inicial de R$ 21 mil

Fernando Cezar Alves   Publicado em 24/09/2022, às 08h19 - Atualizado em 26/09/2022, às 14h10

Concurso AFT: ministro José Carlos Oliveira: Fábio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil

A publicação do edital do novo concurso AFT (Auditor Fiscal do Trabalho), do Ministério do Trabalho e Previdência) pode ocorrer até julho de 2023. Ao menos esta é a intenção do ministro do trabalho e Previdência, José Carlos de Oliveira. "Sabemos que este ano não será mais possível a realização do concurso, mas estamos preparando tudo para que possamos realiza-lo no primeiro semestre do próximo ano. Vamos acreditar que é possível", disse o ministro, na última quinta-feira, 22 de setembro, durante audiência com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait). A necessidade de novas contratações já havia sido endossada pelo ministro em agosto.  

De acordo com o ministro, além de um novo concurso para AFT, também existe a intenção de realizar nova seleção para preenchimento de vagas na área administrativa do Ministério. Durante a audiência, Oliveira reforçou que já houve tratativas sobre a realização do certame e a expectativa é de que o processo volte a avançar já no início do próximo ano.

Em agosto, durante audiência anterior com o ministro,  o presidente do Sinait, Bob Machado, ressaltou que a carreira conta, atualmente, com nada menos do que 1.651 vagas em aberto. Ainda de acordo com ele, a categoria conta com aproximadamente 130 aposentadorias por ano, sem reposições.

O último pedido de concurso AFT foi para o preenchimento de nada menos do que 1.524 vagas para a carreira, que exige formação de nível superior em qualquer área de formação, com remuneração inicial de R$ 21.029,09.

Saiba como foi a última seleção

O último concurso AFT ocorreu em 2013, quando foram oferecidas 100 vagas para o cargo. A banca organizadora, na ocasião, foi o Cespe/UnB, atual Cebraspe. A seleção foi composta de duas provas objetivas, duas provas discursivas e análise de vida pregressa.

A primeira prova objetiva foi composta de 100 questões, da seguinte forma:

A segunta teve 120 questões, da seguinte forma:

A primeira prova dissertativa contou com três questões sobre direitos humanos ou economia do trabalho ou direito constitucional ou direito administrativo e texto de até 30 linhas sobre algum dos mesmos tópicos

Por fim, a segunda prova dissertativa contou com três questões sobre gestão de projetos ou direito do trabalho ou segurança e saúde do trabalho, além de parecer técnico de até 60 linhas sobre segurança e saúde do trabalho

 

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