Concurso AFT: ministro do trabalho confirma edital ainda este ano

Último concurso AFT (Auditor Fiscal do Trabalho) do Ministério do Trabalho ocorreu em 2013. Cargo exige nível superior e tem inicial de R$ 21 mil

Fernando Cezar Alves   Publicado em 20/05/2023, às 08h38 - Atualizado em 22/05/2023, às 14h30

Concurso AFT: ministro Luiz Marinho- Agência Brasil

O ministro do Trabalho  Emprego, Luiz Marinho, confirmou que o novo concurso AFT (auditor fiscal do trabalho) será realizado ainda em 2023. A declaração foi feita na última sexta-feira, 19 de maio, durante lançamento da frente parlamentar pelo combate ao trabalho escravo, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). "Haveremos de fazer concurso neste ano para reforçar a equipe. É uma necessidade", disse. Vale lembrar que já foi encaminhado, da Casa Civil para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, um pedido de urgência para a autorização do certame.

O ministro já havia anunciado, recentemente, que pretende realizar o certame AFT o quanto antes. Em 14 de abril, durante audiência na Câmara dos Deputados, Marinho disse que está disposto "em debater no governo estratégias voltadas a ampliar o quadro de auditores fiscais do trabalho, por meio da abertura de concursos" 

Além disso, em 24 de abril, o secretário-executivo da pasta, Francisco Macena da Silva, também havia confirmado a contratação de pessoal em 2023. Na ocasião, disse que, além de auditores, deverão ser realizados concursos também para outros cargos, como técnicos da área de tecnologia da informação e servidores da área administrativa.

Ainda não está definida a oferta de vagas para a nova seleção, mas o último pedido de concurso AFT foi para o preenchimento de nada menos do que 1.524 vagas para a carreira de auditor, que exige formação de nível superior em qualquer área de formação, com remuneração inicial de R$ 21.029,09.

Concurso AFT: saiba como foi a última seleção

O último concurso AFT ocorreu em 2013, quando foram oferecidas 100 vagas para o cargo. A banca organizadora, na ocasião, foi o Cespe/UnB, atual Cebraspe. A seleção foi composta de duas provas objetivas, duas provas discursivas e análise de vida pregressa.

A primeira prova objetiva foi composta de 100 questões, da seguinte forma:

A segunda prova teve 120 questões, da seguinte forma:

A primeira prova dissertativa contou com três questões sobre direitos humanos ou economia do trabalho ou direito constitucional ou direito administrativo e texto de até 30 linhas sobre algum dos mesmos tópicos.

Por fim, a segunda prova dissertativa contou com três questões sobre gestão de projetos ou direito do trabalho ou segurança e saúde do trabalho, além de parecer técnico de até 60 linhas sobre segurança e saúde do trabalho.

 

 

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