Concurso AFT: ministro Onyz Lorenzoni volta a defender realização do certame

Concurso AFT (Auditor Fiscal do Trabalho) do Ministério do Trabalho é destinado a quem possui nível superior. Inicial de R$ 21 mil

Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br   Publicado em 15/10/2021, às 09h17 - Atualizado às 14h04

Marcello Casal Jr /Agência Brasil

O ministro Onyz Lorenzoni voltou a defender a realização do novo concurso AFT (auditor fiscal do trabalho) do Ministério do Trabalho. "Não estamos relegando esta questão. Estamos trabalhado a favor disto", disse, na última quarta-feira, 13 de outubro, em reunião com membros do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinat). Novas informações devem ser confirmadas em breve.

Esta é a segunda vez, nos últimos meses, que o ministro trata do certame em reunão com  o sindicato. Em setembro, em reunião com o ministro, o presidente do sindicato, Bob Machado, reforçou que a carreira conta com aproximadamente 45% das vagas em aberto. "Temos o menor quadro dos últimos 25 anos. A falta de pessoal prejudica muito a atuação dos auditores fiscais, uma vez que precisam verificar o ambiente de trabalho in loco", disse, na ocasião.

Em agosto, o chefe do gabinete do Ministério do Trabalho, Leandro Barbosa de Lima, já havia sinalizado que o processo de solicitação do certame tramita internamente, em resposta a um questionamento do sindicato

O último pedido de concurso AFT foi enviado ao Ministério da Economia em 2019 para o preenchimento de nada menos do que 1.524 vagas para a carreira, que exige formação de nível superior em qualquer área de formação, com remuneração inicial de R$ 21.029,09.

Concurso AFT 2021: saiba como foi a última seleção

O último concurso AFT ocorreu em 2013, quando foram oferecidas 100 vagas para o cargo. A banca organizadora, na ocasião, foi o Cespe/UnB, atual Cebraspe. A seleção foi composta de duas provas objetivas, duas provas discursivas e análise de vida pregressa.

A primeira prova objetiva foi composta de 100 questões, sendo 26 de língua portuguesa, 15 de raciocínio lógico , 22 de direitos humanos, 22 de administração geral e pública e 15 de noções de informática.

A segunta teve 120 questões, sendo 7 de direito constitucional, 7 de direito administrativo, 10 de auditoria, 12 de economia do trabalho, 27 de direito do trabalho, 7 de seguridade social, 11 de legislação previdenciária, 21 de segurança e saúde do trabalho, 3 de legislação do trabalho e 15 de contabilidade geral.

A primeira prova dissertativa contou com três questões sobre direitos humanos ou economia do trabalho ou direito constitucional ou direito administrativo e texto de até 30 linhas sobre algum dos mesmos tópicos

Por fim, a segunda prova dissertativa contou com três questões sobre gestão de projetos ou direito do trabalho ou segurança e saúde do trabalho, além de parecer técnico de até 60 linhas sobre segurança e saúde do trabalho

 

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