Concurso Correios começou a ganhar força após despacho do presidente Lula que revoga processo de privatização
Fernando Cezar Alves Publicado em 31/07/2023, às 08h53 - Atualizado às 14h15
O primeiro semestre da nova gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem se mostrando bastante promissora para quem pretende ingressar no funcionalismo público. Após uma série de autorizações de seleções federais, por parte do Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, muito vem sido falado sobre a possibilidade de realização de um novo concurso Correios. A seleção começou a gerar interesse a logo a partir de 2 janeiro, quando o presidente publicou despacho revogando o processo de privatização de oito empresas públicas, entre as quais, os Correios.
Por enquanto, o que se sabe é que o Correios está em fase de estudos, por parte da empresa. No entanto, ainda não há uma previsão de quando o edital poderá ser publicado, bem como cargos e vagas que poderão ser contemplados.
A expectativa é de que alguma definição ocorra nos próximos meses, tendo em vista que a companhia já conta com necessidade de mais de 7 mil servidores.
Em 2017, o Correios chegou a iniciar os preparativos para um concurso, que acabou não se concretizando. A expectativa, na ocasião, foi de 2.000 vagas além de cadastro reserva, em 11 Estados, incluindo São Paulo, além do Distrito Federal. O edital apresentaria oportunidades para carteiro e operador de triagem e transbordo (OTT). Ambos os cargos exigem ensino médio completo.
O último concurso Correios ocorreu em 2017. Antes disso, outra seleção havia sido realizada em 2011.
Em 2017, os cargos foram os seguintes:
A organizadora, na ocasião, foi o IADES.
Em 2011 foi realizado concurso para Agente de Correios, incluindo:
Os Correios tiveram sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663, com a criação do Correio-Mor no Rio de Janeiro, então capital da Colônia. Em 1931 o decreto 20.859, de 26 de dezembro de 1931 funde a Diretoria Geral dos Correios com a Repartição Geral dos Telégrafos e cria o Departamento dos Correios e Telégrafos. A ECT foi criada a 20 de março de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações mediante a transformação da autarquia federal que era, então, Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). Nos anos que se seguiram, vários serviços foram sendo incorporados ao portfólio da empresa.
Além dos tradicionais serviços de cartas, malotes, selos e telegramas, entre os novos serviços podem ser destacados os pertencentes à família Sedex, serviço de encomendas expressas. Impulsionados pelas mudanças tecnológicas, econômicas e sociais, os Correios iniciaram em 2011 um profundo processo de modernização. Com a sanção da Lei 12.490/11, a empresa teve seu campo de atuação ampliado e foi dotada de ferramentas modernas de gestão corporativa para enfrentar a concorrência. Com a nova lei, os Correios podem atuar no exterior e nos segmentos postais de serviços eletrônicos, financeiros e de logística integrada; constituir subsidiárias, adquirir controle ou participação acionária em empresas já estabelecidas e firmar parcerias comerciais que agreguem valor a sua marca e a sua rede de atendimento.
Ao todo são mais de cem produtos e serviços oferecidos pela maior empregadora do Brasil (no início de 2008 com mais de 109 mil empregados próprios, além dos terceirizados), sendo a única empresa a estar presente em todos os municípios do país, com uma vasta rede de unidades próprias e franqueadas. Diversos dos produtos e serviços da ECT podem ainda ser adquiridos pela internet.