O novo concurso DPE RS (Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul) já tem comissão formada. Oferta de 33 vagas e inicial de R$ 22 mil
Fernando Cezar Alves | fernando@jcconcursos.com.br Publicado em 29/10/2020, às 11h28 - Atualizado às 14h27
Quem pretende participar do novo concurso DPE RS (Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul) para o cargo de defensor público deve ficar atento. Acontece que foram divulgadas alterações importantes no regulamento da seleção. A principal diz respeito às questões da primeira prova. Inicialmente, o exame contaria com 100 questões objetivas. Agora serão 200 pontos, com identificação de "certo" ou "errado"
A seleção contará com uma oferta de 33 vagas e para concorrer é necessário possuir formação de nível superior em direito e mínimo de três anos de atividade jurídica. A remuneração inicial é de R$ 22 mil, tendo como base o último concurso, realizado em 2018. A data de publicação do edital deve ser confirmada em breve.
Ainda em relação ao novo regulamento, para cada questão correra será considerado 0,5 ponto e para cada errada será descontado 0,5. Em caso de marcação dupla ou ausência de marcação a questão não será considerada para pontuação.
Serão considerados, ainda:
§ 1º A nota em cada uma das disciplinas e/ou blocos de conhecimentos jurídicos referidas no art. 25 será igual à soma das notas obtidas em todos os itens que o(a) compõem e a nota da Prova Objetiva corresponderá à soma das notas obtidas nas disciplinas e/ou blocos que a compõem.
§ 2º Serão eliminados, e não terão classificação alguma no concurso, os candidatos que não alcançarem 30% (trinta por cento) da nota máxima em cada uma das disciplinas e/ou blocos de conhecimentos jurídicos.
§ 3º Classificar-se-ão para a Segunda Fase os 200 (duzentos) candidatos que
obtiverem as maiores notas após o julgamento dos recursos. No caso de empate na última posição de classificação, todos os candidatos que se encontrarem empatados nessa posição estarão aptos a prosseguir no concurso. Os demais candidatos serão excluídos do concurso.
§ 4º O redutor previsto no parágrafo anterior não se aplica aos candidatos que concorrerem às vagas destinadas às pessoas com deficiência, aos negros e aos indígenas, os quais serão convocados para a Segunda Fase do concurso em listas específicas, desde que hajam obtido a nota mínima exigida para todos os outros candidatos, prevista no § 2º.
Também foi reformulada a exigência de experiência em estágio forense, sendo considerado o cumprimento de estágio por estudantes de graduação em ciências jurídicas e sociais ou de pós-graduação cuja área de pesquisa ou estudo esteja correlacionada com as atividades da Defensoria Pública;
No último dia 23 de outubro foi divulgada a comissão do concurso DPE RS responsável pela área de direito
Os membros do novo grupo são os seguintes:
Antes disso, o órgão já havia formado a banca geral do concurso, formada por defensores públicos do Estado e representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Confira abaixo os membros:
Titulares
Suplentes
De acordo com o regulamento do concurso DPE RS, publidado em 28 de setembro, o processo seletivo contará com os seguintes exames: prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório; provas discursivas; eliminatório e classificatório; sindicância da vida pregressa, exames físicos e psicológicos e entrevistas, eliminatórios; provas orais, eliminatório e classificatório; prova de tribuna, eliminatório e classificatório; prova de títulos, classificatório.
A primeira prova contará com questões sobre língua portuguesa, direito constitucional, direito civil, direto das famílias, direito processual civil, direito do consumidor, direito penal, direito processual penal, criminologia, direito das execuções penais, direito da criança e do adolescente, direito tributário, direito administrativo, direitos humanos e direito institucional.
O último concurso DPE RS para defensor ocorreu em 2018. Na época, foram ofertadas 50 vagas para defensor público substituto, sendo cinco reservadas às pessoas com deficiência, dez aos negros e duas aos indígenas.
A Fundação Carlos Chagas foi a banca organizadora do certame e cobrou taxa de inscrição no valor de R$ 280. Na época, a remuneração inicial foi de R$ 22.213,43.
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