Concurso Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) conta com 502 vagas autorizadas para cargos de níveis médio e superior, até R$ 6,4 mil
Fernando Cezar Alves Publicado em 19/07/2023, às 09h43
O concurso Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), autorizado em maio pela ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, segue em fase de escolha da banca organizadora. De acordo com as últimas informações, 17 empresas estão sendo cotadas pelo órgão. Além disso, o projeto básico da seleção revela como deverão ser as provas do certame. . A publicação do edital deve ocorrer, no mais tardar, até 2 de novembro.
Ao todo, a Funai deve oferecer 502 vagas,sendo 152 para quem possui ensino médio e 350 para cargos com exigência de nível superior. As remunerações serão de R$ 5.349,07 para o cargo de ensino médio e R$ 6.420,87 para nível superior.
No caso de ensino médio, as oportunidades serão para o seguinte cargo:
Para nível superior, a distribuição será a seguinte:
As bancas que estão sendo consideradas são as seguintes:
De acordo com o projeto básico, para o cargo de ensino médio a seleção contará apenas com prova objetiva, com 60 a 80 questões do tipo múltipla escolha ou 120 a 140 questões do tipo "certo" ou "errado".
Para nível superior, a parte objetiva constará de 60 a 80 questões de múltipla escolha ou de 110 a 140 questões do tipo "certo" ou "errado".
Os temas devem versar sobre:
Para as carreiras de nível superior também haverá uma prova dissertativa, versando sobre conhecimentos específicos.
O último concurso Funai ocorreu em 2021, quando foram oferecidas 776 vagas temporárias em três cargos na área de proteção etnosocial, sem exigência de escolaridade e para quem possui ensino médio e nível superior, com remuneações iniciais de até R$ 4.400.
A distribuição das vagas foi a seguinte:
A seleção foi para oito estados, da seguinte forma:
concursos concursos federais concursos 2024 provas anteriores
A Fundação Nacional do Índio é o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro. Criada por meio da Lei nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, vinculada ao Ministério da Justiça, é a coordenadora e principal executora da política indigenista do Governo Federal. Sua missão institucional é proteger e promover os direitos dos povos indígenas no Brasil. Cabe à Funai promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, além de monitorar e fiscalizar as terras indígenas. A Funai também coordena e implementa as políticas de proteção aos povos isolados e recém-contatados. É, ainda, seu papel promover políticas voltadas ao desenvolvimento sustentável das populações indígenas. Nesse campo, a Funaipromove ações de etnodesenvolvimento, conservação e a recuperação do meio ambiente nas terras indígenas, além de atuar no controle e mitigação de possíveis impactos ambientais decorrentes de interferências externas às terras indígenas. Compete também ao órgão estabelecer a articulação interinstitucional voltada à garantia do acesso diferenciado aos direitos sociais e de cidadania aos povos indígenas, por meio do monitoramento das políticas voltadas à seguridade social e educação escolar indígena, bem como promover o fomento e apoio aos processos educativos comunitários tradicionais e de participação e controle social. A atuação da Funai está orientada por diversos princípios, dentre os quais se destaca o reconhecimento da organização social, costumes, línguas, crenças e tradições dos povos indígenas, buscando o alcance da plena autonomia e autodeterminação dos povos indígenas no Brasil, contribuindo para a consolidação do Estado democrático e pluriétnico.