Concurso ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) está em pauta para vagas de nível superior
Fernando Cezar Alves Publicado em 26/05/2023, às 08h43 - Atualizado às 14h10
A realização do novo concurso ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) é considerada uma necessidade pelo novo presidente da instituição, Mauro Pires. Em seu discurso de posse, na última quinta-feira, 25 de maio, ressaltou a necessidade de reforço do quadro de servidores. "Temos um compromisso com a reconstituição do quadro. A ministra Marina tem trabalhado bastante para conseguir a realização de novos concursos públicos para o ICMBio e para o Ibama. No caso do ICMBio teremos também a autorização presidencial para chamar o cadastro reserva. Esperamos que isso aconteça nos próximos dias", disse. Vale lembrar que a autorização do concurso estava prevista para a primeira leva de autorizações do governo federal, o que até o momento não se concretizou.
Em 11 de abril, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, havia informado que o certame deveria ser um dos próximos a ser autorizados pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Embora isso ainda não tenha acontecido, a seleção segue em pauta.
Atualmente, o ICMBio conta com um pedido de autorização de 887 vagas, destinadas a cargos com exigência de nível superior, distribuídas da seguinte forma:
Para os dois cargos, a remuneração inicial atualmente é de R$ 8.089,64.
O último concurso ICMBIO ainda está em andamento. O certame teve início em 2021, para o preenchimento de 171 vagas, sendo 110 vagas técnicos ambientais e 61 para analistas ambientais. A banca organizadora foi o Cebraspe.
A lotação dos aprovados foi destinada para os seguintes estados:
As provas foram compostas de questões sobre as seguintes disciplinas:
concursos concursos federais concursos 2024 provas anteriores
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade é uma autarquia em regime especial. Criado dia 28 de agosto de 2007, pela Lei 11.516, o ICMBio é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).
Cabe ao Instituto executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, podendo propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as UCs instituídas pela União.
Cabe a ele ainda fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das Unidades de Conservação federais.