O concurso do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) será para cargos de nível superior de analistas
Fernando Cezar Alves Publicado em 09/08/2024, às 08h40
O concurso ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), autorizado em 3 de julho, pela ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, pode contar com aumento na oferta de vagas. Acontece que a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, encaminhou um ofício ao Ministério da Gestão, solicitando a ampliação do aval com mais 170 vagas, para analista ambiental. Como a autorização divulgada em julho é de 180, caso o pedido seja acatado, o certame poderá contar com 350 postos. Embora o prazo de publicação do edital seja até de janeiro, a expectativa é de que a liberação ocorra um pouco antes, até dezembro.
A autorização inicial do ICMBio é para os seguintes cargos:
Nos dois casos para concorrer é necessário possuir formação de nível superior, com remuneração inicial de R$ 11.789,43, já considerando benefícios.
Caso a ampliação seja aprovada, o cargo de analista ambiental pode passar a ter 230 vagas.
De acordo com a portaria, a aplicação das provas deve ocorrer dentro de um prazo de dois meses após a publicação do edital de abertura de inscrições.
O último concurso ICMBIO foi publicado em 2021 e contou com 171 vagas, sendo 110 para técnicos ambientais e 61 para analistas ambientais. A banca organizadora, na ocasião, foi o Cebraspe.
A lotação dos aprovados foi destinada para os seguintes estados:
As provas foram compostas de questões sobre as seguintes disciplinas:
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade é uma autarquia em regime especial. Criado dia 28 de agosto de 2007, pela Lei 11.516, o ICMBio é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).
Cabe ao Instituto executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, podendo propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as UCs instituídas pela União.
Cabe a ele ainda fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das Unidades de Conservação federais.