Inscritos para o concurso da Marinha realizaram a avaliação objetiva em 2 de abril. Segundo a corporação, extravio de cartões-resposta dos candidatos motivou a decisão
Samuel Peressin Publicado em 03/05/2023, às 13h38 - Atualizado às 13h42
Aplicada em 2 de abril, a prova do concurso da Marinha com 671 vagas para admissão às Escolas de Aprendizes-Marinheiros (EAMs) foi cancelada devido ao extravio de cartões-resposta dos candidatos, anunciou a corporação.
A decisão de anular o exame busca "preservar o princípio constitucional da isonomia, bem como a lisura inerente a todos os concursos públicos", diz o comunicado publicado pelo órgão.
Composta de 50 questões de múltipla escolha sobre língua portuguesa, matemática, física, química e língua inglesa, a prova foi remarcada para 16 de julho — a convocação para o exame poderá ser acompanhada por este link.
Nas demais etapas da seleção, os candidatos ainda terão pela frente: entrega de documentos, avaliação psicológica, inspeção de saúde e teste de aptidão física (natação e corrida).
Com inscrições recebidas entre 30 de janeiro e 14 de fevereiro, a seleção oferece 623 vagas para homens e 48 para mulheres. Os candidatos devem ser solteiros e não ter filhos ou dependentes, além de possuir:
Há vagas disponíveis para estudar nas escolas de Fortaleza (CE), Vitória (ES) e Florianópolis (SC). O curso tem duração de 48 semanas. Ao se inscrever, os candidatos puderam escolher uma entre três áreas disponíveis para especialização:
Durante o período de capacitação, os recrutas recebem R$ 1.398,30, além de uniforme, alimentação e assistências médico-odontológica, psicológica, social e religiosa. Após a formatura, a remuneração sobe para R$ 2.294,50.
+++ O JC Concursos disponibiliza mais detalhes sobre o edital, como conteúdo programático e cronograma, na página do concurso da Marinha
concursos autorizados concursos abertos concursos 2024 provas anterioresMarinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.