Número de oportunidades em disputa no concurso Marinha passou de 900 para 810. Suspenso desde março, processo seletivo registrou quase 30 mil inscritos
Samuel Peressin | samuel@jcconcursos.com.br Publicado em 25/06/2020, às 13h41 - Atualizado às 13h43
Foi publicada uma retificação que altera de 900 para 810 o número de vagas em disputa no concurso Marinha para admissão às Escolas de Aprendizes-Marinheiros. No total, 29.138 candidatos participam da seleção.
O órgão informou que a redução foi necessária em virtude da adequação de suas instalações de sala de aula por conta da pandemia de Covid-19, tendo como objetivo garantir o bem-estar dos candidatos.
O processo seletivo está temporariamente suspenso desde março como medida de prevenção contra o coronavírus. As inscrições ficaram abertas de 20 de janeiro a 3 de fevereiro.
A prova objetiva, inicialmente prevista para a primeira quinzena de abril, segue sem data definida. As demais etapas incluem: avaliação psicológica, inspeção de saúde, teste de aptidão física (natação e corrida) e verificação de documentos.
As chances para aprendizes-marinheiros são destinadas a homens solteiros com idade entre 18 e 21 anos (em 1º de janeiro de 2021), ensino médio completo e altura mínima de 1,54m e máxima de 2m.
A Marinha recomenda que os candidatos acompanhem as atualizações referentes ao andamento do certame pelo site https://www.inscricao.marinha.mil.br.
+++ O JC Concursos disponibiliza mais detalhes sobre o edital, como conteúdo programático e cronograma, na página do concurso Marinha
concursos abertos concursos 2023 provas anterioresMarinha do Brasil pertence as Forças Armadas do Brasil e é responsável por conduzir operações navais. É a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos.
A Marinha esteve envolvida na guerra de independência do Brasil. Por volta de 1880, a Armada Imperial Brasileira era a mais poderosa da América do Sul. Após a rebelião naval de 1893, houve um hiato em seu desenvolvimento, até 1905, quando o Brasil adquiriu dois dos dreadnoughts mais poderosos e avançados da época, o que provocou uma corrida armamentista naval com as nações vizinhas, sobretudo a Argentina e Chile. A Marinha do Brasil participou na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, participando de patrulhas anti-submarinos no Atlântico.