Concurso Nacional Unificado 2025: órgãos têm até a próxima semana para confirmar interesse

A segunda edição do Concurso Nacional Unificado segue em fase de planejamento. Na última semana, a secretária-executiva do Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Cristina Mori, encaminhou ofício aos órgãos públicos, indicando que deverão confirmar o eventual interesse em participar do certame até a próxima semana, mais precisamente até o dia 8 de novembro. Além disso, resaltou que os órgãos interessados devem indicar um representante e um suplente para o comitê consultivo e deliberativo do certame. Vale lembrar que a ministra da Gestão, Esther Dweck, já confirmou que o edital está previsto para ser divulgado em março de 2025, com aplicação das provas objetivas em agosto.

Em 30 de setembro foi publicado, no diário oficial da União, a portaria 11.457, que nomeia, internamente, uma servidora do órgão para o "acompanhamento e à avaliação da implementação do Concurso Público Nacional Unificado, e ao planejamento de suas novas edições"    

O Governo Federal conta com algumas seleções já autorizadas, como as seleções da área ambiental (Ibama e ICMBio) , que poderão confirmar o interesse de participar do certame ou se preferem promover as respectivas seleções de forma independente, como  já confirmado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).     

Em agosto, a ministra Dweck já havia antecipado que é possível que a nova edição conte com uma menor oferta de vagas do que o concurso realizado em 2024, de acordo com as necessidades que forem constatadas. Também mencionou a intenção de criar um novo cargo transversal, ou seja, que possa atender diversos órgãos públicos federais.

Também reforçou que estão sendo avaliados os critérios da prova aplicada na primeira edição, para definir se ocorrerá algum tipo de alteração no segundo concurso."A gente está fazendo agora uma análise da prova propriamente, do conteúdo da prova. Até a prova ser aplicada, a gente não conhecia a prova. Ninguém do governo teve acesso à prova, porque a gente tinha um malote trancado numa sala segura", disse, na ocasião.