Novo concurso PF (Polícia Federal) está sendo discutido com o Governo Federal dentro de um pacote de medidas para restrição de armas
Fernando Cezar Alves Publicado em 03/01/2024, às 20h33
Um novo concurso PF (Polícia Federal) pode ser autorizado, ainda em 2024, para o preenchimento de 2 mil vagas. A seleção foi anunciada por meio de notícia veiculada no início da noite desta quarta-feira, 3 de janeiro, pela Globo News. De acordo com a notícia, a contratação de mais servidores faz parte de um plano da corporação no sentido de promover um maior controle de armas no país.
Por enquanto, ainda não há uma previsão de quando a PF poderá divulgar o edital, ressaltando que o processo está em fase de discussão com o governo. De qualquer forma, é importante lembrar que, em 21 de junho, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já havia anunciado que a intenção é realizar concursos anuais não somente para a PF, mas para todos os órgãos de segurança pública federal.
Diz a nota da Globo News:
Polícia Federal negocia com o governo uma diretoria para controle de armas. Entre os planos, dois mil novos policiais e delegacias estaduais teriam a responsabilidade de registrar as armas de CACs e clubes de tiros.
Polícia Federal negocia com o governo uma diretoria para controle de armas. Entre os planos, dois mil novos policiais e delegacias estaduais teriam a responsabilidade de registrar as armas de CACs e clubes de tiros.
— GloboNews (@GloboNews) January 3, 2024
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O último concurso PF ocorreu em 2021, quando foram oferecidas inicialmente 1.500 vagas, em diversos cargos de nível superior, com iniciais de até R$ 23.692,73. A banca organizadora, na ocasião, foi o Cebraspe.
A distribuição de vagas por cargos foi a seguinte:
A seleção contou com as seguintes etapas:
Para os cargos de agente, escrivão e papiloscopista, a prova objetiva contou com três blocos, com 60 questões no bloco I, 36 no II e 24 no III, além da prova dissertativa, com até 30 linhas. Para delegado, a prova objetiva contou com 120 questões e a dissertativa, com três questões e uma peça profissional
Para delegado, as questões versaram sobre direito administrativo, direito constitucional, direito civil, direito processual civil, direito empresarial, direito internacional público e cooperação internacional, direito penal, direito processual penal, criminologia, direito previdenciário e direito financeiro e tributário.
Para agente de polícia, no bloco I, língua portuguesa, noções de direito administrativo, noções de direito constitucional, noções de direito penal e processual penal, legislação especial, estatística e raciocínio lógico. No bloco II, informática e no bloco III, contabilidade geral.
Para escrivão, no bloco I, língua portuguesa, noções de direito administrativo, noções de direito constitucional, noções de direito penal e processual penal, legislação especial, estatística e raciocínio lógico. No bloco II, informática e no bloco III, contabilidade geral e arquivologia.
Para papiloscopista, no bloco I, língua portuguesa, noções de direito administrativo, noções de direito constitucional, noções de direito penal e processual penal, legislação especial, estatística e raciocínio lógico. No bloco II, informática e no bloco III, biologia, física e química
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A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.