Concurso da Receita Federal: sai edital com 699 vagas para analista e auditor

Salários ofertados pelo concurso da Receita Federal chegam a R$ 21 mil. Inscrições serão recebidas pela Fundação Getulio Vargas a partir de 12 de dezembro

Samuel Peressin   Publicado em 05/12/2022, às 07h23 - Atualizado às 08h59

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Foi publicado nesta segunda-feira (5) o edital do concurso da Receita Federal destinado a preencher 699 vagas em dois cargos de nível superior.

Há oportunidades para analista-tributário (469 postos) e auditor-fiscal (230), com salários de R$ 11.684,39 e R$ 21.029,09, respectivamente.

+ Veja o edital do concurso no Diário Oficial da União

Os candidatos devem possuir graduação em qualquer área, com diploma fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Trata-se do primeiro certame do órgão em oito anos — a última seleção havia ocorrido em 2014 com 1.026 postos de nível médio para assistente técnico-administrativo.

A autorização para realização do processo seletivo foi dada pelo governo federal, por meio do Ministério da Economia, em 13 de junho.

A lotação dos servidores será definida pela Receita Federal. Presente em todo o território nacional, o órgão atualmente possui:

#Concurso ! ⚠️Atenção, pessoal!!!⚠️Saiu o tão aguardado edital do concurso público da #ReceitaFederal. Confira aqui ➡️https://t.co/QNTF9gdhEL

— Receita Federal (@ReceitaFederal) December 5, 2022

Passo a passo para se inscrever

As inscrições começam às 16h de 12 de dezembro e se encerram às 16h de 19 de janeiro de 2023, pelo site www.conhecimento.fgv.br. As taxas custam:

+ Web Stories JC Concursos: Receita Federal tem edital publicado

Quem desejar obter isenção da taxa deverá solicitá-la de 12 a 19 de dezembro. O edital prevê gratuidade para pessoas que se enquadram em uma das condições a seguir:

A organização do processo seletivo está sob a responsabilidade da Fundação Getulio Vargas (FVG).

Em caso de dúvidas, os candidatos podem obter mais informações com a banca pelo telefone 0800-283-4628, além do e-mail concursorfb22@fgv.br.

+ Confira a lista de todos os concursos abertos no Brasil

Distribuição das vagas

O edital reserva 5% dos postos a pessoas com deficiência e 20% a candidatos autodeclarados negros, conforme determina a legislação. Veja a divisão das vagas:

Auditor-fiscal

Analista-tributário

Etapas do concurso da Receita Federal

As provas escritas estão marcadas para 19 de março de 2023, com aplicação em todas as 27 capitais brasileiras, nos períodos matutino e vespertino.

Os candidatos deverão solucionar 140 questões de múltipla escolha. Além disso, a parte discursiva terá uma pergunta para analista-tributário e duas para auditor-fiscal.

O conteúdo programático engloba:

O caminho até a aprovação exigirá ainda que os participantes superem outras duas fases: pesquisa de vida pregressa e curso de formação profissional.

A capacitação ocorrerá de forma on-line, seguida de prova presencial realizada em Brasília (DF), Manaus (AM), Recife (PE), São Paulo (SP) e Curitiba (PR).

A seleção terá validade de dois anos. O prazo poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da Receita Federal, conforme estabelece o edital.

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+++ O JC Concursos disponibiliza mais detalhes sobre o processo seletivo, como atribuições e conteúdo programático, na página do concurso da Receita Federal

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Sobre Receita Federal

A Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.

Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.