Concurso Receita Federal: edital atrasa, mas segue previsto para os próximos dias

O novo concurso Receita Federal terá 669 vagas para nível superior, com salários de até R$ 21 mil. Edital pode sair a qualquer momento

Fernando Cezar Alves   Publicado em 09/11/2022, às 08h36 - Atualizado às 14h13

Concurso Receita Federal: sede da Receita Federal: divulgação

A publicação do edital do aguardado concurso Receita Federal, prevista para ocorrer nesta quarta-feira, 9 de novembro, acabou não se concretizando. No entanto, segue a expectativa de que a liberação ocorra a qualquer momento, ainda nesta semana. A data havia sido definida no contrato assinado pelo órgão com a banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O documento especificava que a liberação do edital deveria ocorrer 26 dias após a assinatura do contrato, que ocorreu em 14 de outubro. No entanto, o cronograma preliminar serve apenas de referência e qualquer eventual atraso não acarreta qualquer tipo de prejuízo ao certame. Desta forma, o documento ainda segue em ajustes finais e pode ser liberado nos próximos dias. De acordo com as últimas informações, a liberação deve ocorrer, no mais tardar, até 13 de dezembro, prazo limite de seis meses, estipulado pela autorização do certame, publicada em 13 de junho.

Seguem válidos os prazos indicados no documento do contrato entre a Receita e a FGV. Desta forma, uma vez publicado o edital, o recebimento de inscrições deve ocorrer após cinco dias, com prazo de 25 dias. Já a aplicação das provas, segue prevista para a segunda quinzena de janeiro ou início de fevereiro.

A seleção oferecerá 669 vagas, sendo 230 para o cargo de auditor fiscal da Receita Federal do Brasil e 469 para analista tributário da Receita Federal do Brasil. Para os dois cargos, para concorrer é necessário possuir formação de nível superior. No caso de analista, o inicial é de R$ 12.164,39, considerando o inicial de R$ 11.684,39 e R$ 480 de auxílio alimentação. Já a carreira de auditor conta com inicial de R$ 21.509,09, considerando salário de R$ 21.029,09 e o auxílio alimentação.

A distribuição de oportunidades, com reserva de vagas, deverá ser a seguinte:

A expectativa da Receita Federal é de 200 mil inscritos.

Veja detalhes sobre as provas da primeira e segunda fases

As provas da primeira etapa, obetivas e discursivas, deverão ser aplicadas em todas as capitais do país.

A prova objetiva de analista contará com 140 questões, distribuídas por 11 disciplinas, enquanto a prova dissertativa contará com uma questão.

Para auditor, a prova objetiva contará com 200 questões, distribuídas por 17 disciplinas, enquanto a prova dissertativa contará com duas questões.

Já o curso de formação será feito de forma online, com provas presenciais em cinco pólos:

Para o curso de formação serão convocados até 230 aprovados para auditor fiscal e 469 para analista tributário.

Saiba como foi a última seleção

O último concurso Receita Federal ocorreu em 2014, com 1.026 vagas para área de apoio, para o cargo de assistente técnico-administrativo do MF (Ministério da Fazenda). Mais de 263 mil inscritos disputaram as vagas oferecidas, uma média de 257 candidatos por vaga.

A prova foi composta por questões sobre as seguintes disciplinas:

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Sobre Receita Federal

A Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.

Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.