Concurso da Receita Federal tem inscrições prorrogadas; veja novo prazo

Com salários de até R$ 21 mil, concurso da Receita Federal preencherá 699 vagas em dois cargos: são 469 postos para analista-tributário e 230 para auditor-fiscal

Samuel Peressin   Publicado em 20/01/2023, às 07h29 - Atualizado em 23/01/2023, às 11h46

Divulgação

O período de inscrições para o concurso da Receita Federal com 699 vagas, inicialmente previsto para terminar na quinta-feira (19), foi prorrogado até as 16h desta quarta-feira (25).

Há oportunidades para analista-tributário (469 postos) e auditor-fiscal (230), com salários iniciais de R$ 11.684,39 e R$ 21.029,09, respectivamente.

Os candidatos devem possuir curso superior em qualquer área do conhecimento, com diploma fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Trata-se do primeiro certame do órgão para cargos efetivos em oito anos — a última seleção havia ocorrido em 2014. A autorização para realização do processo seletivo foi dada pelo Ministério da Economia em 13 de junho de 2022.

Os futuros servidores poderão ser designados para trabalhar em todo o território nacional, conforme disponibilidade em quadro de lotações a ser expedido pela Secretaria Especial da Receita Federal. O órgão atualmente possui:

O secretário especial da Receita Federal, Júlio Cesar Vieira Gomes, e o subsecretário de Gestão Corporativa, Juliano Brito da Justa Neves, repercutiram a abertura do concurso em vídeo divulgado no canal oficial do órgão no YouTube. Assista:

Passo a passo para se inscrever

As inscrições para o processo seletivo são recebidas somente pela internet, mediante a realização de cadastro no site www.conhecimento.fgv.br. As taxas custam R$ 115 (analista-tributário) e R$ 210 (auditor-fiscal).

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O prazo para solicitar isenção da taxa ficou aberto entre 12 e 19 de dezembro do ano passado. O edital prevê gratuidade para pessoas que se enquadram em uma das condições a seguir:

O processo seletivo é organizado pela Fundação Getulio Vargas (FVG). Em caso de dúvidas, os candidatos podem obter mais informações com a banca pelo telefone 0800-283-4628, além do e-mail concursorfb22@fgv.br.

Distribuição das vagas

O edital reserva 5% dos postos a pessoas com deficiência e 20% a candidatos autodeclarados negros, conforme determina a legislação. Veja, a seguir, a divisão das vagas:

Auditor-fiscal

Analista-tributário

Etapas do concurso da Receita Federal

As provas escritas estão marcadas para 19 de março de 2023, com aplicação em todas as 27 capitais brasileiras, nos períodos matutino e vespertino. A consulta aos locais de exame será liberada a partir do dia 13 do mesmo mês.

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Os candidatos deverão solucionar 140 questões de múltipla escolha. Além disso, a parte discursiva terá uma pergunta para analista-tributário e duas para auditor-fiscal. Confira abaixo o conteúdo programático para cada cargo.

Auditor-fiscal:

Analista-tributário:

As outras fases incluem: pesquisa de vida pregressa e curso de formação profissional. A capacitação ocorrerá de forma on-line, seguida de prova presencial realizada em até cinco polos: Brasília (DF), Manaus (AM), Recife (PE), São Paulo (SP) e Curitiba (PR).

A seleção terá validade de dois anos, a contar da data de homologação do resultado final. O prazo poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da Receita Federal, conforme estabelece o edital.

Confira as principais datas do concurso da Receita Federal

+++ O JC Concursos disponibiliza mais detalhes sobre o processo seletivo, como atribuições e conteúdo programático, na página do concurso da Receita Federal

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Sobre Receita Federal

A Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.

Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.