O novo concurso Receita Federal terá 669 vagas para nível superior, com salários de até R$ 21 mil. Edital ainda em outubro
Fernando Cezar Alves Publicado em 11/10/2022, às 08h19 - Atualizado às 14h15
Segue a expectativa pela publicação do edital do novo concurso Receita Federal ainda em outubro. O processo de contratação da banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) sofreu novos avanços na última segunda-feira, dia 10. De acordo com as últimas informações, a minuta do contrato já está pronta para ser publicada no diário oficial da União. Somente então poderá ser confirmada a data precisa de início da seleção. O processo já havia avançado internamente no ultimo dia 6.
O concurso Receita Federal contará com uma oferta de 669 vagas, sendo 230 para o cargo de auditor fiscal da Receita Federal do Brasil e 469 para analista tributário da Receita Federal do Brasil.
Para os dois cargos, para concorrer é necessário possuir formação de nível superior. No caso de analista, o inicial é de R$ 12.142,39, enquanto a carreira de auditor conta com inicial de R$ 21.487,09.
As provas serão aplicadas no mesmo dia para os cargos de auditor e analista. A confirmação foi feita subsecretário de gestão corporativa do órgão, Juliano Neves. A seleção será nacional, com expectativa de nomeações dos aprovados em 2023.
A Receita Federal do Brasil está dividida em 10 regiões fiscais, da seguinte forma:
Para cada região, o órgão possui Delegacias, Alfândegas e Agências. Isso garante a realização do concurso Receita Federal com vagas regionais e a possibilidade de trabalhar em várias cidades e áreas diferentes.
O último concurso Receita Federal ocorreu em 2014, com 1.026 vagas para área de apoio, para o cargo de assistente técnico-administrativo do MF (Ministério da Fazenda). Mais de 263 mil inscritos disputaram as vagas oferecidas, uma média de 257 candidatos por vaga.
A prova foi composta por questões sobre as seguintes disciplinas:
A Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.
Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.