Concurso da Receita Federal: tire dúvidas sobre o edital para analista e auditor

Como realizar a inscrição para o concurso da Receita Federal? As vagas são para trabalhar em quais estados? Há cotas para negros e pessoas com deficiência? Informe-se sobre essas e outras questões

Samuel Peressin   Publicado em 06/12/2022, às 12h04 - Atualizado às 12h17

Divulgação

O primeiro concurso da Receita Federal em oito anos acaba de ser aberto pelo governo federal. Publicado na edição de segunda-feira (5) do Diário Oficial da União, o edital tem chances para analista-tributário e auditor-fiscal. Em uma série de perguntas e respostas, o JC Concursos esclarece algumas das principais dúvidas sobre o processo seletivo. Confira:

Qual o número de vagas?

Estão em disputa 699 vagas, das quais 469 para analista-tributário e 230 para auditor-fiscal, com salários de R$ 11.684,39 e R$ 21.029,09, respectivamente.

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— Receita Federal (@ReceitaFederal) December 5, 2022

Quem pode participar do concurso da Receita Federal?

Os candidatos devem possuir curso superior em qualquer área do conhecimento, com diploma fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Quando abrem as inscrições?

As inscrições começam às 16h de 12 de dezembro e se encerram às 16h de 19 de janeiro de 2023, devendo ser efetuadas pelo site www.conhecimento.fgv.br.

Quanto custa a inscrição?

As taxas de participação custam R$ 115 (analista) e R$ 210 (auditor). Quem desejar obter isenção deverá solicitá-la entre 12 e 19 de dezembro.

O edital prevê gratuidade para pessoas que se enquadram em uma das condições a seguir:

Há cotas para negros e pessoas com deficiência?

O edital reserva 5% dos postos a pessoas com deficiência e 20% a candidatos autodeclarados negros, conforme determina a legislação. Veja a divisão das vagas:

Auditor-fiscal

Analista-tributário

Quando e onde serão aplicadas as provas?

As provas objetiva e discursiva estão marcadas para 19 de março de 2023, com aplicação em todas as capitais brasileiras.

O que eu devo estudar para as provas do concurso da Receita Federal?

Os candidatos deverão solucionar 140 questões de múltipla escolha. Além disso, a parte discursiva terá uma pergunta para analista-tributário e duas para auditor-fiscal. De acordo com o conteúdo programático, as provas objetiva e discursiva abordarão temas sobre:

Em caso de aprovação, onde irei trabalhar?

Os servidores poderão ser designados para trabalhar em quaisquer unidades da Receita Federal em todo o território nacional. O órgão atualmente possui:

Qual o prazo de validade do concurso?

A seleção terá validade de dois anos, a contar da homologação do resultado final. O prazo poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da Receita Federal, conforme estabelece o edital.

Como posso esclarecer outras dúvidas?

A Fundação Getulio Vargas (FGV), banca que organiza a seleção, pode ser contatada pelo telefone 0800 283 4628, além do e-mail concursorfb22@fgv.br e. No site da empresa, os candidatos também têm à disposição a seção "Fale Conosco" (clique aqui para abrir).

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Confira as principais datas do concurso da Receita Federal

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+++ O JC Concursos disponibiliza mais detalhes sobre o processo seletivo, como atribuições e conteúdo programático, na página do concurso da Receita Federal

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Sobre Receita Federal

A Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.

Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.