Avaliação será aplicada no próximo domingo (16). Da revisão de conteúdo ao controle emocional, especialista orienta como se comportar às vésperas do exame
Samuel Peressin Publicado em 13/09/2018, às 09h46
Dezenas de milhares de candidatos prestam, neste domingo (16), em todo o país, as provas objetiva e discursiva do concurso da Polícia Federal (PF) destinado a preencher 500 vagas. Estão em disputa cinco cargos: delegado (150 postos), perito criminal (60), escrivão (80), papiloscopista (30) e agente (180).
Às vésperas da avaliação (confira a convocação aqui), o JC Concursos ouviu o especialista Gabriel Granjeiro, que é diretor do Gran Cursos Online. Abaixo, ele dá cinco dicas que podem ajudar dos novatos aos mais experientes concurseiros na busca pela sonhada aprovação. Acompanhe:
É interessante seguir com intensidade alta, mas sem prejudicar o sono do candidato, pois agora não é hora de arriscar ficar sem dormir. Isso pode prejudicar o rendimento no dia da prova e até mesmo aumentar as chances de ficar doente.
Depende da dificuldade e do tempo disponível de cada um. É interessante analisar sempre o custo-benefício do que vai ser estudado e o que aquilo vai render para a prova. Se o candidato tem dificuldades com português e entende que pode angariar muitos pontos com uma boa revisão, compensa dar uma atenção especial. Se o candidato está gabaritando constitucional na véspera, talvez seja o caso apenas uma leitura rápida de seus resumos antes do concurso.
A tensão é normal. A dica aqui é ocupar-se estudando, fazendo o seu melhor, cumprindo o seu planejamento. Se o concurseiro fizer tudo que estiver ao seu alcance, a ansiedade tende a reduzir pois ele perceberá que a sua missão foi cumprida.
A recomendação é comer o que estiver acostumado. Não inventar nada novo que possa causar algum tipo de mal-estar. Já ouvi relatos de alunos que decidiram inovar na alimentação na noite anterior e passaram mal. Alimentos como ovos, peixe, cerais e frutas tendem a ajudar no desempenho cognitivo, mas repito: é importante não comer o que não tem o hábito de ingerir na véspera do concurso.
Roupas confortáveis que não esquentem demais o corpo e calçados confortáveis. O foco aqui é se sentir bem para sentar e se concentrar por várias horas.
A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.