Com inscrições a partir de 12 de dezembro, concurso da Receita Federal preencherá 699 vagas para carreiras de auditor-fiscal e analista-tributário. Salários passam de R$ 21 mil
Samuel Peressin Publicado em 05/12/2022, às 11h23 - Atualizado às 11h34
O Diário Oficial da União trouxe nesta segunda-feira (5) o edital do concurso da Receita Federal com 699 vagas para carreiras de auditor-fiscal e analista-tributário.
Trata-se do primeiro certame aberto pelo órgão para empregos efetivos desde 2014. Confira, nos tópicos abaixo, os principais pontos que você precisa saber sobre a nova seleção.
Estão em disputa oportunidades para analista-tributário (469 postos) e auditor-fiscal (230), com salários de R$ 11.684,39 e R$ 21.029,09, respectivamente.
Os candidatos devem possuir curso superior em qualquer área, com diploma fornecido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
O edital reserva 5% dos postos a pessoas com deficiência e 20% a candidatos autodeclarados negros, conforme determina a legislação. Veja a divisão das vagas:
Auditor-fiscal
Analista-tributário
Os servidores poderão ser designados para trabalhar em quaisquer unidades da Receita Federal em todo o território nacional. O órgão atualmente possui:
+ Veja o edital publicado no Diário Oficial da União
Os interessados poderão se inscrever entre 12 de dezembro deste ano e 19 de janeiro de 2023, pelo site www.conhecimento.fgv.br. As taxas custam:
A organização do processo seletivo está sob a responsabilidade da Fundação Getulio Vargas (FVG).
Em caso de dúvidas, os candidatos podem contatar a banca pelo telefone 0800-283-4628, além do e-mail concursorfb22@fgv.br.
+ Web Stories JC Concursos: Receita Federal tem edital publicado
Quem desejar obter isenção deverá solicitá-la de 12 a 19 de dezembro. O edital prevê gratuidade para pessoas que se enquadram em uma das condições a seguir:
As provas escritas estão marcadas para 19 de março de 2023, com aplicação em todas as 27 capitais brasileiras, nos períodos matutino e vespertino.
Os candidatos deverão solucionar 140 questões de múltipla escolha. Além disso, a parte discursiva terá uma pergunta para analista-tributário e duas para auditor-fiscal.
O conteúdo programático engloba:
O caminho até a aprovação exigirá ainda que os participantes superem outras duas fases: pesquisa de vida pregressa e curso de formação profissional.
A capacitação ocorrerá de forma on-line, seguida de prova presencial realizada em Brasília (DF), Manaus (AM), Recife (PE), São Paulo (SP) e Curitiba (PR).
Inscrições: de 12 de dezembro deste ano até 19 de janeiro de 2023
Solicitação de isenção da taxa de inscrição: de 12 a 19 de dezembro
Pagamento da taxa de inscrição: até 20 de janeiro de 2023
Divulgação dos locais de aplicação das provas: 13 de março de 2023
Aplicação das provas objetiva e discursiva: 19 de março de 2023
O edital não detalha as datas dos eventos seguintes às provas escritas, como divulgação dos gabaritos e interposição de recursos.
As outras etapas do processo seletivo também não possuem cronograma definido. São elas: pesquisa de vida pregressa e curso de formação profissional.
A seleção terá validade de dois anos. O prazo poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, a critério da Receita Federal, conforme estabelece o edital.
+++ O JC Concursos disponibiliza mais detalhes sobre o processo seletivo, como atribuições e conteúdo programático, na página do concurso da Receita Federal
concursos autorizados concursos abertos concursos 2024 provas anterioresA Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.
Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.