Governo divulgou nota oficial desmentindo a suposta esolha da Fundação Getúlio Vargas (FGV) como organizadora do concurso da Receita Federal
Mylena Lira Publicado em 18/08/2022, às 18h00
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi confirmada ontem (17) como banca organizadora do aguardado concurso Receita Federal pelo Deputado Federal Luiz Miranda, conforme informação repassada pela vice-presidente do Sindifisco Nacional, Natália Nobre. Porém, nesta quinta-feira, 18 de agosto de 2022, o órgão emitiu nota oficial desmentindo a contratação da FGV para a execução do certame.
Segundo postagem feita em uma rede social, Natália deu como certa a escolha da FGV e afirmou que o edital de abertura seria publicado em até 30 dias. Portanto, a espera acabaria, no máximo, em setembro. Confira abaixo o post publicado na tarde de quarta:
Concurseiros esperam ansiosos pela divulgação do edital de abertura, que deve ofertar 669 vagas, sendo 230 para o cargo de auditor fiscal e 469 para o posto de analista tributário, carreiras que exigem formação superior e pagam altos salários. Os aprovados para a função de analista recebem remuneração inicial que supera os R$ 12 mil, enquanto o auditor começam ganhando R$ 21.487,09.
Segundo a vice-presidente da entidade que representa os servidores da Receita Federal do Brasil, as provas estariam previstas para dezembro, com aplicação já na primeira quinzena do mês. Todos os inscritos serão avaliados no mesmo dia, conforme já confirmou o subsecretário de gestão corporativa da Receita Federal do Brasil, Juliano Neves.
O último concurso Receita Federal ocorreu há quase 10 anos, em 2014. Na época, a seleção visava preencher 1.026 vagas para a área de apoio, no cargo de assistente técnico-administrativo do MF (Ministério da Fazenda). Mais de 263 mil inscritos disputaram as vagas oferecidas, uma média de 257 candidatos por vaga.
A prova foi composta por questões de língua portuguesa, matemática, raciocínio lógico, informática, atualidades, gestão de pessoas e do atendimento ao público, ética do servidor na administração pública, administração pública brasileira e regime jurídico dos agentes públicos.
Leia abaixo, na íntegra, a nota oficial da Receita Federal. Segundo o órgão, a contratação da banca que ficará responsável pela execução do certame ainda está em andamento e não há datas definidas para as provas, o que será feito em momento posterior durante a elaboração do edital.
"A Receita Federal vem por meio desta esclarecer que não autorizou divulgar, nem realizou a divulgação de informações sobre o processo para contratação de banca examinadora do concurso público para provimento dos cargos de Auditores-Fiscais e Analistas-Tributários.
Esclarece-se, também, que as entidades representativas dos servidores da Receita Federal não participam do processo de seleção da banca examinadora, nem da construção do edital do certame. Cumpre informar que a Receita Federal não mantém comunicação ou repassa informações para parlamentares ou terceiros de qualquer natureza sobre esse tema, que é tratado exclusivamente por equipe interna criada para este fim.
A contratação da banca examinadora ainda está em andamento, e após a contratação se iniciará a etapa de elaboração do edital, com a definição de conteúdo programático, datas dos exames e afins.
Aos interessados no certame, a Receita Federal reforça que as informações oficiais serão divulgadas em seu site institucional e no Diário Oficial da União."
A seleção terá abrangência nacional. Com o edital iminente, os interessados devem conhecer um pouco mais sobre a estrutura da Receita Federal do Brasil, dividida em 10 regiões fiscais, da seguinte forma:
O órgão tem Delegacias, Alfândegas e Agências para cada região. Desta forma, o concurso Receita Federal deve ser realizado com vagas regionais, o que confere aos candidatos a possibilidade de trabalhar em localidades e áreas diversas.
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concursos publicos Sociedade BrasilA Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.
Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.