4 setores que prometem aquecer a economia brasileira em 2023

Pesquisas revelam quais serão os setores que irão aquecer e ter maior demanda no mercado de trabalho durante o próximo ano

Victoria Batalha   Publicado em 07/11/2022, às 12h02 - Atualizado às 12h08

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Segundo uma pesquisa realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), no próximo ano serão geradas 400 mil novas vagas de emprego. Já no novo relatório do Senai,  “Mapa do Trabalho 2022-2025”, separou os setores com maiores demandas de acordo com os estados, já que os setores dependem de cada região. O levantamento também especificou que o Brasil vai precisar qualificar 9,6 milhões de pessoas para os próximos 4 anos. 

De acordo com o relatório, o setor de construção irá ficar em alta nos estados do Amapá, Alagoas e Pará. No Rio Grande do Norte, o setor em alta será o Têxtil e de Vestuário, no Distrito Federal em São Paulo terá uma busca maior pela área de Tecnologia da Informação (TI). Na Bahia e Ceará, o setor de couro e calçados vai ter uma alta demanda. 

Profissões que ficarão em alta em 2023

A 15ª edição do Guia Salarial da Robert Half também separou quais serão as profissões que irão ficar em alta em 2023. Segundo o guia, os setores que vão ter uma maior procura no próximo ano são o de tecnologia, logística, agronegócio, consumo, varejo e healthcare. Marketing e venda irão ter uma procura ainda maior no mercado de trabalho. No próximo ano, as áreas de tecnologia, mercado financeiro, finanças, vendas e marketing, engenharia e jurídico terão uma demanda maior de profissionais

O guia também separou as habilidades que serão mais buscadas em 2023, como habilidades técnicas, domínio na língua inglesa, visão de negócios, tech skills (habilidades tecnológicas), gestão financeira e conhecimento sobre o funil de vendas. 

O cenário está mais otimista para o próximo ano, já que o mercado está mais acelerado após três anos de pandemia. Além disso, há também uma busca por empregos com uma maior flexibilidade e os profissionais agora sentem-se mais confortáveis em exigir tal demanda enquanto estão em busca de um oportunidade no mercado de trabalho. 77% dos trabalhadores preferem o modelo de trabalho híbrido; 17% prefere o trabalho remoto e apenas 6% preferem o trabalho presencial.