A presquisa sobre o mercado de trabalho foi realizada entre os meses de março e abril deste ano, com a participação de 1.300 profissionais de diversas áreas
Douglas Terenciano | douglas@jcconcursos.com.br Publicado em 07/05/2020, às 09h46
De acordo com pesquisa divulgada pela Kenoby, especializada em software de recrutamento e seleção, 90% dos profissionais acreditam que o trabalho em casa (home office) será o futuro das empresas pós a pandemia de coronavirus. O levantamento, publicado na última quarta-feira, 6, visa entender o cenário e como a área de RH tem se comportado diante da crise da saúde.
A Kenoby realizou pesquisa com diretores, gerentes, coordenadores e assistentes com o objetivo de mapear essa nova forma de trabalho à distância e as relações entre as pessoas. Outro objetivo é constatar se houve baixa/recuo nas contratações e de que forma as novas tecnologias têm auxiliado o dia a dia dos recrutadores na busca por candidatos.
Além desse número alto de pessoas que afirmaram que o trabalho em casa (home office) é o futuro das empresas, o levantamento, realizado entre os meses de março e abril deste ano, com a participação de 1.300 profissionais, mostrou que 65% das empresas foram afetadas pela crise e essas já colocaram um plano de ação em prática. Cerca de 29% estão estruturando uma estratégia e 6% das empresas não foram afetadas pela crise. Os profissionais respondentes trabalham em empresas com até 500 funcionários, dos setores de tecnologia, saúde, educação e indústria.
Quanto à estratégia adotada pelo recrutamento nessa época de crise, 47% congelaram as vagas, 18% seguem na mesma volumetria de vagas, 17% ainda está analisando o cenário, 13% bloquearam totalmente a abertura de novas vagas e 2% aumentaram a quantidade de vagas. Questionados se por conta da crise haverá uma baixa nas candidaturas, 55% responderam que não e 45% apostam que sim.
Sobre a rotina do trabalho remoto, 49% apontaram que parte dos funcionários já trabalham remotamente, 42% disseram que todos já trabalham e 9% ainda não trabalham à distância. Com relação ao suporte técnico fornecido pela empresa, 44% apontaram que todos os profissionais receberam condições para trabalhar remotamente, 42% que foi disponibilizado apenas para algumas áreas e 14% não obtiveram esse suporte, a exemplo de computador, telefone e internet.
Quando perguntados se a empresa já havia formulado a política de home office antes da crise, 57% responderam que não, 38% sim para algumas áreas e 5% sim para toda empresa. Sobre os temas que estão buscando no momento, 61% apontaram gestão de pessoas, 47% home office, 36% trabalho remoto, 33% em como aumentar a assertividade nas contratações e 32% recrutamento digital.