A pesquisa também revelou que todas as gerações gostariam que as empresas oferecessem melhores benefícios e condições de trabalho
Victoria Batalha Publicado em 14/02/2023, às 09h12 - Atualizado às 09h17
O excesso de trabalho, rotina e outras coisas fazem você se sentir cansado ou exausto? Bem, 60% da geração Z (1995-2010) responderam que se sentem exaustos e com sintomas de Burnout. Pelo menos é o que revelou a pesquisa da Betterfly, uma plataforma de benefícios corporativos.
Os millennials (1981-1995) também compartilham dos mesmos sentimentos, 57% afirmaram que se sentem exausto devido ao trabalho e sensação de Burnout. Os dados são do relatório Bem-Estar de 2022 da plataforma.
A geração Z também falou que outros pontos do ambiente de trabalho acabam afetando o bem-estar, como a sobrecarga de trabalho (47%), vontade de pedir demissão (45%), falta de reconhecimento (44%) e tratamento injusto (25%).
Para os millennials, 53% se sentem afetados pela sobrecarga de trabalho, 46% pela falta de reconhecimento e 43% sentem vontade de pedir demissão. 31% responderam que ambientes de trabalho inadequados incomodam.
Já a geração X (1965-1981), 50% estão exaustos com o trabalho, 49% se sentem sobrecarregados e 49% não se sentem reconhecidos profissionalmente. Apenas 34% sentem vontade de pedir demissão.
Para os baby boomers (1945-1964), 48% sentem falta do reconhecimento profissional, 40% acham que estão sobrecarregados e 38% estão com sinais de burnout.
Quando questionados sobre motivos que os levam a aceitar uma proposta de emprego, 25% da geração Z tem como prioridade a remuneração. 30% dos millennials também consideram o salário, 28% da geração x também pensam no pagamento e 26% dos baby boomers compartilham da mesma opinião.
A pesquisa também apontou que todas as gerações têm interesse que as empresas para as quais trabalham oferecessem melhores benefícios. 90,1% da geração concorda com a ideia, 79,1% dos baby boomers também querem melhores benefícios, 75,6% e 72,3% dos millennials e da geração z, respectivamente, concordam com a melhoria.
Para poder realizar a pesquisa, a Butterfly conversou com mais de quatro mil profissionais de países como Brasil, Argentina, Espanha, Chile, Colômbia, Peru, México e Equador. Sendo realizada entre os meses de setembro e outubro do ano passado, com pessoas com idade entre 18 a 65 anos.