A pesquisa realizada pela Infojobs mostrou que 64,2% dos entrevistados estão preocupados em administrar as demandas no trabalho remoto
Victoria Batalha Publicado em 02/01/2023, às 10h18 - Atualizado às 10h22
A pandemia do Covid-19 trouxe grandes mudanças para o mercado de trabalho, sendo o trabalho remoto e híbrido uma delas. Apesar de ser um sistema já existente, ficou ainda mais comum por ter como objetivo frear a contaminação do coronavírus em todo o mundo. Atualmente, 53% das empresas trabalham nesses dois sistemas, segundo uma pesquisa feita pelo Infojobs.
85,5% das pessoas entrevistadas afirmaram que por causa da pandemia houve necessidade de realizar mudanças no trabalho. 53,3% responderam que o trabalho remoto e o trabalho híbrido é uma realidade da empresa em que atuam. E com os novos modelos, teve a necessidade de adaptação.
A pesquisa da Infojobs teve como objetivo entender os principais desafios do home office (trabalho remoto) em relação à gestão de pessoas. Um dos pontos destacados foi a dificuldade em manter o engajamento da equipe, sendo a preocupação de 31% dos entrevistados. O outro segundo desafio foi realizar a integração de novos funcionários (25%) e em terceiro, a saúde mental dos colaboradores (17%).
64,2% dos entrevistados de RH responderam que também acham um desafio administrar a carga de trabalho e entregas feitas no formato de trabalho remoto.
Além disso, a pesquisa mostrou a alta rotatividade de profissionais que se demitiram de maneira voluntária ou fizeram transição de carreira, o que surpreendeu o mercado de trabalho nos últimos anos. Indicando a necessidade do RH em repensar em práticas de atração e retenção de talentos.
96,7% dos recrutadores que foram entrevistados disseram que as empresas precisam investir mais na valorização dos funcionários caso queiram reter talentos. 60,2% falaram que o número de demissões voluntárias nos últimos tempos coincide com o movimento chamado de “The Great Resignation” (Grande Renúncia), que vem acontecendo globalmente desde a pandemia.
A pesquisa foi feita com 815 profissionais brasileiros, onde 51,8% são profissionais de RH.