A calvície feminina costuma afetar mais mulheres brancas, quase 50% desse grupo pode apresentar a condição. Confira algumas soluções para o tratamento
Glícia Lopes Publicado em 10/10/2022, às 11h35
Embora seja comumente atribuída aos homens, a calvície também afeta mulheres e é chamada de calvície feminina. Entre as mulheres, a calvície ou alopecia é a principal causa que leva à queda definitiva dos cabelos. Mas, antes de se preocupar com a temida perda dos cabelos, que tal compreender melhor como esse fenômeno acontece?
De acordo com o Ministério da Saúde, a calvície feminina ou alopecia é ausência, queda passageira ou definitiva ou a diminuição da quantidade dos fios, seja da cabeça ou do corpo. Isso pode ocorrer ainda de forma local, regional ou até por todo o corpo.
A perda dos fios capilares estão diretamente associadas à presença dos hormônios masculinos, em especial a testosterona. Por isso, algumas mulheres podem apresentar a calvície, já que elas também possuem este hormônio, mesmo que em menor quantidade. No entanto, a perda dos fios nas mulheres costuma não ser tão extrema como ocorre com os homens.
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Em termos de estudo sobre a calvície feminina, existem poucos conteúdos relacionados a esta condição, já que afeta em sua maioria os homens. Apesar disso, o médico dermatologista Dr. Paulo Müller separou algumas dicas para quem deseja conhecer um pouco mais dos tratamentos para calvície feminina.
Minoxidil: esse é o mais conhecido entre os medicamentos utilizados contra a calvície. A recomendação para o uso do Minoxidil é de pelo menos seis meses. Existem duas formas de utilizar o minoxidil: a longo prazo, é recomendado o uso tópico (de uso na pele) como solução para a região que perdeu cabelo; e o minoxidil por via oral. É importante usar um ou outro, pois o risco de efeitos colaterais é maior com o uso combinado.
Finasterida: muito utilizado na calvície do homem, possui enorme eficácia contra a calvície masculina. Porém, contra a calvície feminina, é necessário utilizar uma dose maior, já que a dose padrão, utilizada com os homens, não surte o efeito esperado.
Dutasterida: possui um mecanismo de ação parecido ao finasterida e é necessária uma dosagem maior. E, assim como o finasterida, não é seguro para mulheres em idade fértil, que desejem ou venham a engravidar, por isso, é importantíssimo o acompanhamento médico em todos os casos.
É importante conhecer a causa da calvície feminina, que deve ser feito consultando um dermatologista. Geralmente, as causas da alopecia nas mulheres são genéticas e hormonais e costuma afetar mais mulheres brancas, cerca de 50% vão apresentar ou têm a condição. Lembre-se que não se deve iniciar nenhum tratamento por conta própria, a fim de evitar riscos.
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