A morte natural costuma atingir pessoas de idade avançada, mas qualquer morte previsível e esperada recebe essa classificação. Entenda como acontece
Glícia Lopes Publicado em 05/08/2022, às 09h46
Muitos costumam dizer que essa é uma das raras certezas da vida: todos iremos morrer. Para esse fim, ficam abertas inúmeras lacunas de possibilidades sobre a forma como acontecerá. Alguns até desejam “morrer de velho”, talvez buscando evitar sofrer nos últimos instantes da vida. Mas, por que isso acontece? Como se dá a chamada morte natural?
Nos últimos dois anos, levantamentos têm apontado um aumento no índice de mortes por causas naturais. Segundo informações da Agência Brasil, em 2020 houve um aumento de 11,3% no registro de mortes por esse motivo nos cartórios, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já um levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), demonstrou que em 2021 houve um aumento de 64% do índice esperado para o período entre janeiro e abril.
Ainda, houve um excesso no número de mortes por causas naturais na faixa etária de 59 anos, com cerca de 84% de mortes a mais do que o esperado. Mas, o que determina essa classificação do óbito? Ainda segundo a Agência Brasil, as mortes por causas naturais resultam de doenças ou de mau funcionamento do organismo. Podem ser classificadas assim, mortes por doenças respiratórias, como a covid-19 ou pneumonia.
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A morte natural é diferenciada por não haver um fator externo como causador do óbito. Além disso, também tem como característica ser uma morte esperada e previsível. A idade avançada costuma ser um fator para classificar esse tipo de óbito. Além disso, alguma doença, problema fisiológico, falência de algum órgão ou perda da função vital entram como fatores.
Algumas causas podem determinar uma morte natural, como:
Portanto, as mortes por causas naturais abrange variadas situações e tem como forte característica atingir pessoas com mais idade, não poupando outras faixas etárias, claro. Além disso, os dados do Conass apontaram que os homens estiveram mais suscetíveis à morte por esse motivo, em comparação às mulheres, nos últimos dois anos.
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