A poliomielite, conhecida como paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa aguda que pode afetar crianças e adultos. Vacina é a única forma de prevenção
Glícia Lopes Publicado em 28/09/2022, às 11h24
Acontece em todo o Brasil a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação. A tarefa tem como objetivo impedir o risco de reintrodução da doença no país. O contágio tem prevenção justamente por meio da vacina. Mas, apesar da campanha, a vacinação contra a paralisia infantil tem baixa adesão, já foi prorrogada e deve ser encerrada nesta sexta-feira (30).
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa aguda, também conhecida como paralisia infantil. O poliovírus, causador da doença, pode afetar tanto crianças, como adultos, por meio do contato com fezes ou secreções da boca de pessoas infectadas. Nos casos graves, a pólio afeta os membros inferiores, provocando paralisia muscular. A doença deixou o mundo em alerta após o surgimento de casos na região do continente africano, que já havia erradicado o problema.
A vacinação é a única forma de prevenção da doença e, atualmente, a campanha do Ministério da Saúde visa atender a crianças de 1 a 4 anos. Esta população deve receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), mas só se tiverem recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), que ocorre no esquema básico de vacinação. 40 mil pontos de vacinação no Brasil estão aptos a fornecer o imunizante às crianças.
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Durante discurso na 30ª Conferência Sanitária Pan-Americana, região que está em alerta sobre os riscos de reintrodução da poliomielite em seus territórios, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou a necessidade de elaboração de um plano de resposta a surtos atualizado para conter o avanço da infecção. Para isso, deve estar em consonância com procedimentos operacionais previstos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para Queiroga é preciso “ampliar as coberturas vacinais e fortalecer nossos sistemas de vigilância para evitar o risco de reintrodução dessa enfermidade imunoprevenível em nossa região.” Para isso, debater o assunto em espaços como a 30ª Conferência é essencial para “alavancarmos ações imediatas de comunicação sobre os riscos existentes, bem como coordenar esforços”. O ministro enfatiza que “precisamos agir agora. Precisamos agir juntos”.
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Diante do surgimento dos surtos de zoonoses mais recentes, como a pandemia de covid-19 e, agora, com a ameaça da varíola dos macacos, é importante compreender como é feita a vigilância epidemiológica nestes casos. O Blog da Medcel preparou um conteúdo completo com as principais informações sobre o assunto. Lá você também fica por dentro de tudo sobre concursos, especialidades, títulos e dicas de estudo sobre a área médica. Aproveite!
*com informações da Agência Brasil
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