PFN/MS recebe inscrições para postos de estágio

Há seis oportunidades para alunos do curso de direito, matriculados a partir do segundo semestre em instituições públicas ou privadas

Douglas Terenciano   Publicado em 22/09/2017, às 15h44

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional do Mato Grosso do Sul (PFN/MS) recebe inscrições para vagas de estágio, destinadas aos estudantes da áreas jurídica.

Vagas

Há seis oportunidades para alunos do curso de direito, matriculados a partir do segundo semestre em instituições públicas ou privadas. A jornada será de 30 horas semanais, com direito a bolsa-auxílio no valor de R$ 520, mais auxílio-transporte de R$ 6,00 por dia.

O processo seletivo consistirá em prova objetiva com questões sobre direito administrativo, direito constitucional, direito processual civil, direito tributário, lei de execuções fiscais e língua portuguesa. O exame está previsto para ser aplicado no dia 24 de outubro.

Inscrições

Os interessados devem efetuar as inscrições até o dia 20 de outubro, na Procuradoria da Fazenda Nacional em Campo Grande/MS, no horário das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h.

Dicas para entrevista

Considerada um dos momentos mais decisivos do processo da seleção profissional, a entrevista de emprego oferece ao recrutador a possibilidade de conhecer as habilidades técnicas e comportamentais do candidato, além de saber o que o concorrente espera da organização e de que forma poderá contribuir para o alcance dos objetivos da empresa. Por outro lado, o entrevistado tem a chance única de fazer uma boa apresentação pessoal, o que poderá colocá-lo à frente dos demais que disputam a vaga.

A principal recomendação para o candidato é apresentar-se de forma positiva, expondo com clareza suas habilidades e evidenciando seus objetivos profissionais. Geralmente, as companhias esperam que o postulante possua as competências para a vaga solicitada e, é no momento da entrevista, que essa qualificação será avaliada.

Antes da entrevista, a dica é pesquisar sobre as missões e valores da empresa e fazer uma lista de perguntas que poderão ser feitas pelo entrevistador para tentar respondê-las. Outro ponto determinante é relacionar seus pontos fortes e fracos, procurando soluções para minimizar os desfavoráveis. Além disso, é fundamental buscar informações sobre a vestimenta adequada para o ambiente em questão e o acesso ao local da entrevista, evitando chegar atrasado.

Na hora da entrevista, seja transparente e responda de forma tranquila, sem mentiras ou exageros. Tente apontar os pontos fortes e fracos de maneira sincera e especifique as qualidades para o cargo desejado, sem exceder quanto ao seu potencial. Também é importante evitar falar mal da empresa ou dos colegas com quem trabalha ou trabalhou e, em hipótese alguma, coloque no currículo ou crie histórias que não poderão ser comprovadas.

Evite erros no português

Muitos candidatos perdem boas oportunidades de inserção no mercado por conta do uso inadequado da língua portuguesa. Com as empresas adotando ferramentas como testes ortográficos e redações para funcionar como filtros, o número de trabalhadores e estudantes que não passam sequer na primeira etapa é cada vez maior.

A facilidade da tecnologia contribui para o problema, explica Erick Sperduti, coordenador de recrutamento e seleção do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). “Com o fácil acesso à tecnologia e condições de correções automáticas de texto, pesquisar informações resumidas sem a necessidade de fazer uma busca integral sobre determinado assunto, dificultam o enriquecimento do vocabulário e a organização linguística”, diz.

Outro motivo que acaba influenciando na vida profissional dos candidatos é o costume de abreviar o português nas redes sociais. Ou seja, nem todos conseguem se adequar às mudanças exigidas quando o ambiente sai do universo dos perfis virtuais. “Alguns se condicionam muito com esse tipo de 'escrita encurtada' e acabam por cometer erros, tanto na elaboração de algum texto, quanto no envio de um simples e-mail profissional”, comenta Erick.

Se por um lado a tecnologia pode deixar as pessoas mal acostumadas, por outro, possibilita novas opções aos leitores, mesmo que de maneira virtual. Sperduti afirma que “a Era Digital também possui seus benefícios e permite o fácil acesso às obras e clássicos da literatura, inclusive por meio de smartphones. O grande problema está na mentalidade do brasileiro em não praticar o hábito da leitura”.

Sobre Procuradoria da Fazenda Nacional

Com a lei nº 2.642, de 9 de novembro de 1955, houve a criação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) na forma atualmente conhecida, em substituição à Procuradoria-Geral da Fazenda Pública. Instituída como órgão de consultoria jurídica do Ministério da Fazenda, à PGFN era atribuída, principalmente, examinar e fiscalizar os contratos de interesse da União, apurar e inscrever a dívida ativa federal para fins de cobrança judicial e cooperar com o Ministério Público da União junto à justiça comum. O decreto-lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967, estabeleceu a segunda lei orgânica da PGFN. Esse diploma legislativo fixou competências até hoje mantidas pelos demais atos normativos que o sucederam, na mesma direção do que previa a Lei nº 2.642, de 1955, estabelecendo o seguinte: a) a vinculação administrativa da PGFN como órgão do Ministério da Fazenda responsável pelo prestação de serviços jurídicos da Pasta; b) a atribuição de apurar e inscrever, para fins de cobrança judicial, a dívida ativa da União, tributária ou de qualquer outra natureza; c) e sua atuação nacional por força da descentralização do órgão. Com a promulgação da Constituição da República de 1988, houve uma mudança significativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional quanto a sua vinculação exclusiva ao Ministério da Fazenda. A PGFN passou a integrar a nascente Advocacia-Geral da União (AGU), órgão criado para defender, judicial ou extra-judicialmente, os interesses da União. A lei complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, que institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União, previu, expressamente, a subordinação técnica e jurídica da PGFN ao Advogado-Geral da União, confirmando a finalidade do legislador constituinte em vincular a Procuradoria como órgão da AGU responsável pela atuação na área fiscal. Com isso, a PGFN tornou-se órgão de direção superior da Advocacia-Geral da União e suas atribuições residem, principalmente, na representação da União em causas fiscais, na cobrança judicial e administrativa dos créditos tributários e não-tributários e no assessoramento e consultoria no âmbito do Ministério da Fazenda.