Apesar de uma inflação um pouco mais alta, o mercado financeiro avalia que o PIB irá crescer na casa dos 2,7%
Victor Meira Publicado em 31/10/2022, às 10h32
Após os resultados das eleições presidenciais, o Boletim Focus do Banco Central (BC ou Bacen), que reúne as estimativas do mercado financeiro, interrompeu a perspectiva de redução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do Brasil.
A estimativa de inflação reduziu de 5,60% para 5,61% para este ano. Esta é a primeira elevação na projeção, após 17 semanas de redução consecutiva.
Para 2023, a projeção da inflação continuou a mesma da semana anterior, que foi de 4,94%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,50% e 3%, respectivamente.
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Vale lembrar que o Brasil apresentou três meses seguidos de deflação, com queda média de preços. Em setembro, houve deflação de 0,29%. Com isso, a taxa de inflação já acumula uma alta de 4,09% em 2022 e 7,17% nos últimos 12 meses.
Sobre a Selic, o mercado financeiro manteve a perspectiva da mesma taxa atual, 13,75% ao ano. Para o fim de 2023, a projeção é de que a taxa de juros caia para 11,25% ao ano. Para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.
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Os economistas do mercado financeiro avaliam que o PIB (Produto Interno Bruto) irá crescer 2,76%, sendo a mesma da semana passada. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.
Em relação a cotação do dólar, o mercado financeiro manteve R$ 5,20, mesmo com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Inclusive, este número está estável há 14 semanas seguidas. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.
*com informações da Agência Brasil
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