O aumento do preço de medicamentos desagrada a população porque os salários não acompanham o aumento da inflação; veja porcentagem
Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br Publicado em 25/03/2022, às 18h54 - Atualizado às 18h55
O aumento da inflação está afetando o bolso dos brasileiros. A partir de abril novos itens devem pesar nas contas das famílias do país. O reajuste da vez será feito no setor de medicamentos. De acordo com as instituições financeiras que fazem o cálculo com base nas definições da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a estimativa é de um aumento em cerca de 13%.
Vários fatores são levados em consideração no cálculo da previsão, mas ainda há um elemento a ser definido, por isso os 13% são apenas uma estimativa, destacou o economista de uma empresa de investimentos. O anúncio sobre o aumento dos medicamentos deve ser publicado no dia 31 de março pela CMED.
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A previsão é de que o reajuste total seja uma somatória de aumentos por mês até o fim do semestre. Uma situação que desagrada a população pois os salários não acompanham esses reajustes. O proprietário de uma farmácia em Taguatinga, no Distrito Federal, disse à Agência Brasil que os primeiros meses terão impacto nos clientes, pois serão pegos de surpresa com os novos preços.
A estimativa tem alto grau de imprecisão, mas é um limite estipulado que os laboratórios optam por repassar ou não. Com isso, é possível afirmar que o reajuste é certo, mas o percentual ainda não é definitivo.
A Agência Brasil chegou a procurar a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (ABRAFARMA) mas foram informados que a instituição não se posicionaria sobre o assunto “por se tratar de uma prerrogativa governamental”.
*Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque
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