Presidente do BB, Fausto Ribeiro afirmou hoje, que instituição financeira avalia se irá conceder crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil
Jean Albuquerque Publicado em 11/08/2022, às 20h42
O Banco do Brasil ainda não decidiu se irá ofertar o crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. O presidente da instituição financeira, Fausto Ribeiro, afirmou nesta quinta-feira (11) durante conversa com jornalistas em comemoração dos resultados do BB no segundo semestre, que ainda não há uma definição sobre o tema. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.
Ribeiro chegou a dizer que, em conjunto com a Caixa Econômica Federal, o banco está "fazendo uma análise sobre a questão da forma, de como isso vai ser implementado, da forma de consignação, os prazos, as condições financeiras, e em breve vamos ter um posicionamento em relação a esse tema".
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Na oportunidade, o diretor confirmou que o banco passará a conceder empréstimo consignado para os cidadãos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Um auxílio que é destinado aos idosos a partir de 65 anos ou pessoas com alguma deficiência que tenham renda per capita de até um quarto do salário mínimo por pessoa na família.
Ao justificar a não entrada do banco na concessão do crédito, Ribeiro afirma que o critério adotado será extremamente técnico, além de dizer que ainda não recebeu nenhum pedido nesse sentido. "Se a gente achar que deve entrar, porque a linha oferece condições satisfatórias, para que a gente tenha segurança na questão de risco e boa condição financeira, seguramente nós ingressaremos".
Os bancos privados, como Bradesco e Itaú, chegaram a afirmar, nos últimos dias, que não irão conceder o crédito ao público do Auxílio Brasil, justamente porque o entendimento é o de que esse tipo de operação não tem o perfil dos beneficiários do programa de transferência de renda do governo federal.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) durante encontro com os bancos da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) fez um apelo para que sejam reduzidos ao máximo os juros cobrados na linha de crédito do consignado para o BPC. Sobre o assunto, o presidente do Banco do Brasil disse que essa questão está em fase de avaliação.
"[O presidente] pediu para todos os bancos olharem para esse público, que é um pouco mais vulnerável, dependente desses recursos. Ele não entrou em méritos específicos sobre qual seria a taxa, só pediu aos bancos que levassem em consideração a vulnerabilidade desse público e ofertem taxas realmente condizentes com o que cabe no bolso desse pessoal", afirmou Ribeiro à Folha de São Paulo.
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