Segundo a Caixa, pagamento do auxílio emergencial para pais solteiros foi liberado para mais de 800 mil homens, com um valor entre R$ 600 a R$ 3 mil
Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br Publicado em 14/01/2022, às 14h35
De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de 823,4 mil pais solteiros receberam o pagamento retroativo de cotas adicionais das cinco primeiras parcelas do auxílio emergencial, que foram pagas entre abril e agosto de 2020. O pagamento foi autorizado por meio da publicação de uma Medida Provisória (MP), editada em 24 de dezembro, que liberou R$ 4,1 bilhões.
Os recursos foram disponibilizados por meio do aplicativo Caixa Tem (disponível para Android e iOS) na conta poupança digital que era utilizada para receber o auxílio emergencial. Além disso, a situação do benefício pode ser consultada através da página do Ministério da Cidadania.
Vale lembrar que o app permite o pagamento de contas domésticas (como contas de água, luz, telefone, internet, dentre outros), compras em estabelecimentos conveniados e transferência bancária para outras contas-correntes.
Cada pai solteiro receberá um valor entre R$ 600 e R$ 3 mil, dependendo de quando iniciou o pagamento do benefício social. Entretanto, não será mais possível pedir a inclusão do auxílio emergencial porque o pagamento ocorrerá somente para quem recebeu as cinco primeiras parcelas do auxílio emergencial em 2020.
Ademais, o pagamento extraordinário não vale para a extensão do auxílio emergencial, com um valor de R$ 300, que foi pago entre os meses de setembro a dezembro de 2020 e nem para as parcelas liberadas em 2021.
Em julho de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (PL) havia vetado um projeto de lei de autoria de deputados da oposição que estendia ao homem provedor de família monoparental o recebimento em dobro do auxílio emergencial criado durante a pandemia de covid-19. Com o veto, somente mulheres solteiras chefes de família receberam as parcelas de R$ 1,2 mil (o dobro do valor original, de R$ 600).
Em 1º de julho do ano passado, o Congresso Nacional, em sessão conjunta, derrubou o veto. Somente no fim de 2021, o governo manifestou-se sobre a questão e editou uma MP com a ampliação do benefício.
“Com a edição da MP, o Estado Brasileiro reitera seus esforços para garantir a oferta regular de serviços e programas voltados à população em geral, principalmente àquela mais vulneráveis, franqueando aos órgãos e agentes públicos o acesso a instrumentos capazes de mitigar os efeitos danosos da pandemia sobre a sociedade brasileira”, informou o Palácio do Planalto ao editar a medida provisória.
*com informações da Agência Brasil
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