Governo eleito do presidente Lula prevê criação de novo benefício social para famílias em situação de extrema pobreza; Saiba detalhes sobre o Bolsa Verde
Jean Albuquerque Publicado em 21/12/2022, às 10h49
O governo eleito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criou um novo benefício social que prevê o pagamento trimestral de uma pequena quantia em dinheiro para que as famílias em situação de extrema pobreza possam preservar o meio ambiente. Trata-se do Bolsa Verde, que pode ser pago no ano que vem e será administrado pelo futuro Ministério do Meio Ambiente.
O novo programa não é uma novidade e já operou sob o comando da ex-presidente Dilma Rousseff e parcialmente sob Michel Temer. À época, as famílias recebiam o valor de R$ 300 a cada três meses.
Como ajuda extra, eles se comprometem a cuidar das áreas onde vivem, usar os recursos naturais do meio ambiente de forma mais sustentável e preservar a natureza. O destaque do programa, no entanto, é o apoio dessas famílias nas ações de fiscalização e proteção dessas áreas, auxiliando nas denúncias.
O auxílio é importante, segundo o governo, por mais fiscais do Ibama e do ICMBio que existam, eles não podem estar presentes em todo o país ao mesmo tempo. As famílias terão um papel estratégico no apoio à conservação do meio ambiente.
Segundo publicação do jornal O Estado de S. Paulo, existe uma previsão orçamentária para a iniciativa no valor de R$ 200 milhões, que são garantidos no Orçamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA), tendo o programa como uma prioridade para o ano que vem. Vale lembrar que o valor a ser pago pela bolsa trimestralmente ainda pode passar por uma revisão.
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As famílias interessadas em participar do programa precisam estar inscritas no Cadastro Único do governo federal, ser beneficiária do Bolsa Família e ter renda mensal de até R$ 77 por pessoa e residir próxima a áreas de conservação ambiental.
De acordo com o Estadão, a iniciativa pode ser liderada pelo Meio Ambiente, tendo a parceria do Incra, que tem controle sobre o cadastro rural, e o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), que é responsável por administrar as áreas de conservação. Intitulado como Brasil Sem Miséria, o programa em 2011 chegou a atender cerca de 110 mil pessoas.
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