PF localizou quatro dos bolsonaristas radicais acusados de vandalismo em Brasília. Os investigadores afirmam que os bolsonaristas cometeram atos coordenados de vandalismo
Pedro Miranda Publicado em 06/01/2023, às 19h20
Os bolsonaristas acusados de vandalismo em Brasília no dia 12 de dezembro de 2022, tiveram prisões preventivas decretadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal (PF) localizou quatro dos bolsonaristas radicais que participaram do ato na capital do Brasil.
Na ocasião, 11 apoiadores do ex-presidente Bolsonaro tentaram invadir a sede da Polícia Federal no Distrito Federal (DF) em protesto contra a prisão do cacique José Acácio Serere Xavante, responsável por ameaças ao STF.
Além disso, os bolsonaristas radicais também atearam fogo em ônibus públicos e destruíram carros de pessoas perto do local.
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A operação que investiga o envolvimento de bolsonaristas no ataque ao prédio da Polícia Federal e na destruição de veículos recebeu o nome de Nero. Com os decretos de prisão preventiva de Moraes, a prisão dos apoiadores de Bolsonaro não tem prazo final para acabar.
A Polícia Federal localizou apenas quatro suspeitos até agora – Átila Melo, Klio Hirano, Samuel Barbosa Cavalcante e Joel Pires Santana. No entanto, outros suspeitos continuam foragidos: Alan Diego dos Santos, Helielton dos Santos, Ricardo Aoyama, Silvana Luizinha da Silva, Walace Batista da Silva, Wellington Macedo e Wenia Morais Silva.
Os investigadores afirmam que os bolsonaristas cometeram atos coordenados de vandalismo em 12 de dezembro na sede da Polícia Federal. Alguns deles ficaram responsáveis por comprar galões de gasolina para usar nos incêndios que danificaram vários veículos.
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