Brasil fecha abril com criação de 196 mil empregos de carteira assinada, aponta Caged

Alagoas e Pernambuco não tiveram saldo positivo na geração de empregos de carteira assinada; Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (6); saiba mais

Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br   Publicado em 06/06/2022, às 18h26

Agência Brasil

Em meio a crise econômica e política que o Brasil enfrenta, alguns motivos podem ser comemorados. De acordo com o balanço feito pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), mais de 196.966 empregos de carteira assinada foram criados no país durante o mês de abril. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (6) e representam um alta de 0,48% em comparação ao mês anterior.

O saldo de 770.593 vagas em 2022 é resultado de 7.715.322 admissões e 6.944.729 demissões, segundo o Caged. O saldo diminuiu 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O setor de serviços gerou 117.007 empregos de carteira assinada, principalmente nas áreas de informação, comunicação e finanças, imobiliário, atividades profissionais e administrativas.

O comércio criou 29.261 empregos e a indústria 26.378 empregos, principalmente na indústria de transformação (22.520 empregos). No setor de construção foram criados 25.341 empregos de carteira assinada. O emprego formal na setor da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura diminuiu com as demissões (96.842) superiores às contratações (95.820). Com isso, o saldo foi negativo, com perda de 1.021 postos de trabalho.

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Alagoas e Pernambuco não tiveram saldo positivo na geração de empregos de carteira assinada

Todas as cinco regiões do Brasil mantiveram saldo positivo, com diferença entre 0,32% (região Sul, 25.102 novas vagas) e 0,72% (região Centro e Oeste, 25.598 novas vagas). A região Sudeste criou 101.279 empregos (aumento de 0,48% em relação ao mês anterior); a região Nordeste gerou 29.813 empregos (0,45%); a região Norte criou 12.023 empregos de carteira assinada (0,62%).

Entre os estados, São Paulo teve o melhor saldo, com 53.818 novos empregos de carteira assinada (aumento de 0,42% em relação a março); seguida pelo Rio de Janeiro, com 22.403 vagas (0,69%); e Minas Gerais com 20.059 vagas (0,46%).

Duas unidades federativas tiveram saldos negativos: Alagoas, que perdeu 181 empregos formais, queda de 0,05%; e Pernambuco, que reduziu o saldo de empregos CLT em 807 (-0,06%). Em termos relativos, o Amapá teve o maior aumento de estoque (1,04%, equivalente a um aumento de 752 empregos).

Em segundo lugar está Goiás (0,98% com saldo positivo de 13.166 empregos). O salário médio no país registrado no momento da admissão em abril era de 1.906,54 reais. “Em relação ao mês anterior, o salário médio de admissão chegou a aumentar em 15 reais, uma variação de cerca de 0,79%”, detalhou o Caged.

Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque

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