O Copom citou que pretende manter a Selic em um patamar alto enquanto estiver riscos do estouro da inflação novamente
Victor Meira Publicado em 26/10/2022, às 22h52
Na tarde desta quarta-feira (26), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC ou Bacen) decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% pela segunda vez seguida. Com a manutenção dela, o Brasil continua na liderança mundial de juros reais, de acordo com um levantamento compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management.
Ao descontar com a inflação esperada para os próximos 12 meses, de 5,11%, os juros reais do Brasil estão em 7,8%. Resultado suficiente para manter a liderança, acima de México, Colômbia e Chile. Confira o top-5 dos países com as maiores taxas reais de juros do mundo:
A taxa de juros real é calculada com abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses, sendo considerada uma medida melhor para comparação com outros países.
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Em relação aos juros nominais, o Brasil continua entre os líderes mundiais com a Selic mantida a 13,75%. O campeão do mundo é a Argentina, com 75%. Veja o ranking dos cinco países com as maiores taxas nominais de juros:
No comunicado, o Copom relatou que pretende manter os juros altos pelo tempo necessário para segurar a inflação. De acordo com o comitê, ainda não há certezas sobre a queda da inflação nos últimos meses.
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Dessa forma, o Copom não descarta a possibilidade de novos aumentos caso a inflação não caia como o esperado.
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