Candidatos ao concurso Depen MG para Policial Penal morrem após TAF; Entenda

Dois candidatos que refizeram o Teste de Aptidão Física do concurso Depen MG (Departamento Penitenciário de Minas Gerais) tiveram um mal súbito ao concluir a corrida

Mylena Lira   Publicado em 16/01/2023, às 13h22

Divulgação

Dois candidatos ao cargo de Policial Penal do concurso Depen MG (Departamento Penitenciário de Minas Gerais) morreram após realizarem o Teste de Aptidão Fisica (TAF), reaplicado neste início de 2023 depois da Justiça mineira anular essa etapa por irregularidades. 

Samuel Douglas Pereira e Paulo Roberto Freitas teriam tido um mal súbito ao concluir o exame físico de corrida de resistência, aplicada no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Lagoa Santa, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Eles receberam atendimento médico inicial no local e foram encaminhados à unidade de saúde.

Um deles ainda chegou a ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Célio de Castro, em BH, mas não resistiu. As mortes ocorreram na última semana, nos dias 10 (terça) e 12 (quinta).

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que investiga o caso. Ambos apresentaram atestado médico que os liberava para o TAF. De acordo com o edital do processo seletivo, o teste de corrida para homens consistia em percorrer 2.300 metros em até 12 minutos. Além desse exercício, os candidatos foram submetidos a:

"A Sejusp se solidariza com familiares e amigos neste momento tão difícil e inesperado. [...] Ressalta, ainda, que os dois candidatos apresentaram laudo médico liberatório, com a chancela de profissional habilitado, para a realização desta etapa do certame", afirmou a Sejusp, em nota publicada pelo portal G1.

+Confira os principais concursos públicos abertos; São mais de 36 mil vagas

Concurso Depen MG: motivo da reaplicação do TAF

Os candidatos que faleceram após o TAF teriam sido aprovados no primeiro exame, promovido no ano passado. Contudo, precisaram refazê-lo após decisão judicial que invalidou essa etapa. Ao todo, a seleção visa preencher 2.420 vagas de Policial Penal.

Candidatos denunciaram que alguns avaliadores contratados pela Selecon, banca organizadora do certame, teriam privilegiado cerca de 70 concorrentes, para os quais atuaram como treinados particulares. Na conclusão do TJ-MG, houve comprometimento da imparcialidade da banca examinadora.

+++Acompanhe as principais notícias sobre Sociedade no JC Concursos.

Sociedade Brasil