Plataforma atua como um "botão de emergência" para situações de perda, furto ou roubo de celulares, permitindo o bloqueio rápido do aparelho
Pedro Miranda Publicado em 21/06/2024, às 14h32
Após seis meses em operação, o Programa Celular Seguro, lançado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em dezembro passado, registrou 57.790 alertas de bloqueio de usuários que adotaram o aplicativo em seus dispositivos móveis. A iniciativa já conta com mais de 2 milhões de pessoas cadastradas.
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A plataforma atua como um "botão de emergência" para situações de perda, furto ou roubo de celulares, permitindo o bloqueio rápido do aparelho, da linha telefônica e de aplicativos bancários com poucos cliques. O acesso ao serviço é feito pelo Gov.br, a plataforma de serviços do governo federal, e o registro pode ser realizado tanto pelo site quanto pelo aplicativo disponível para Android e iOS.
Não há limite de números de telefone que podem ser cadastrados, desde que estejam vinculados ao CPF do titular da linha. O programa também permite que o usuário indique pessoas de confiança para realizar o bloqueio em caso de necessidade.
O bloqueio pode ser feito pelo próprio usuário através de um computador, caso o celular seja roubado, furtado ou perdido. Instituições financeiras e empresas de telefonia que participam do programa são responsáveis pelo bloqueio do chip e dos aplicativos, com procedimentos e tempos de resposta descritos nos termos de uso do programa.
Para o segundo semestre, o MJSP planeja introduzir novas funcionalidades ao Celular Seguro. Uma das novidades é permitir que, ao emitir um alerta, o usuário possa bloquear o chip e aplicativos financeiros, mas manter o aparelho funcional. Se um novo chip for inserido, uma mensagem na tela orientará o novo usuário a ir à delegacia com a nota fiscal de compra.
Outra adição será a integração da lista de Identificação Internacional de Equipamento Móvel (IMEI), que permitirá aos compradores de aparelhos usados verificar se o dispositivo tem alguma restrição ou registro de roubo ou furto.
Desenvolvida em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a plataforma visa reduzir a atratividade do roubo de celulares e desestimular a receptação de aparelhos roubados.
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