Os casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave têm sido usados como parâmetro para monitorar a pandemia de covid-19 desde 2020; veja detalhes
Pedro Miranda* | redacao@jcconcursos.com.br Publicado em 26/05/2022, às 16h39
Quase todas as capitais brasileiras estão com tendência de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Já são 20 capitais, segundo o Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (26). A Fiocruz informou que os casos de Covid-19 continuaram aumentando em todas as regiões do país.
Os casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave têm sido usados como parâmetro para monitorar a pandemia de Covid-19 desde 2020. No auge da emergência sanitária criada pela doença, nada menos que 98% das mortes deram positivo para alguns testes respiratórios do vírus, causados pela Covid.
O anúncio observou que cerca de 48% das ocorrências registradas de síndrome respiratória nas últimas quatro semanas foram causadas pelo novo coronavírus. Em relação às mortes por SARS, 84% estavam relacionadas à doença.
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O boletim também esclareceu a tendência de crescimento da Covid-19 no Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A Fiocruz também apontou sinais de um possível aumento de casos positivos para influenza A em diferentes faixas etárias no Rio Grande do Sul, embora em números relativamente baixos.
O coordenador e pesquisador do InfoGripe, Marcelo Gomes, observou que os dados atuais sugerem que essa tendência de crescimento da SARS continua correlacionada com o aumento dos casos de Covid-19. "Essa propensão vem sendo observada desde a Semana Epidemiológica 17 (de 24 a 30 de abril). A estimativa é de 6,0 [5,3 – 6,9] mil casos de SRAG na SE 20".
O Brasil registrou pelo menos 140 mil casos de SARS no ano epidemiológico de 2022. Mais da metade dos testes de vírus respiratórios foram positivos, 35% foram negativos e cerca de 8% aguardavam resultados laboratoriais. Entre aqueles que foram positivos para vírus respiratórios, desde janeiro, 81,5% foram causados pela Covid-19, 8,1% pelo vírus sincicial respiratório e 5,1% pela Influenza A.
Estagiário sob supervisão do jornalista Jean Albuquerque
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