Hoje é celebrado o Dia Mundial do Autismo. Embora não haja cura, os tratamentos indicados podem melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada, ajudando-a a desenvolver habilidades
Mylena Lira Publicado em 02/04/2023, às 20h40
Neste domingo, 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial do Autismo, um distúrbio neurológico que afeta a capacidade de comunicação, interação social e comportamento da pessoa afetada. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo, cerca de 1 em cada 160 crianças tem transtorno do espectro autista (TEA).
Porém, nem todo autismo é igual. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes graus de autismo, desde o autismo clássico até formas mais leves. Os níveis são definidos de acordo com o grau de comprometimento da comunicação e interação social da pessoa afetada, além de padrões repetitivos e restritivos de comportamento.
Os níveis de autismo incluem:
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Neste Dia Mundial do Autismo é importante ressaltar que quanto mais cedo vier o diagnóstico e antes forem iniciados os tratamentos, melhor a pessoa com TEA irá se desenvolver. A psicóloga especialista em autismo e desenvolvimento infantil, Michele Procópio, ressalta que quanto mais a pessoa com autismo recebe estímulos, mais ela se desenvolve.
Os tratamentos para o autismo incluem terapia comportamental, terapia da fala, terapia ocupacional, e medicamentos. A terapia comportamental é o tratamento mais comum e eficaz para o autismo. Ela é projetada para ajudar a pessoa afetada a desenvolver habilidades sociais e de comunicação, além de reduzir comportamentos repetitivos e restritivos.
A terapia da fala é usada para ajudar a pessoa afetada a desenvolver habilidades de comunicação verbal e não-verbal. A terapia ocupacional é projetada para ajudar a pessoa afetada a desenvolver habilidades de vida diária, como se vestir e se alimentar de forma independente.
Muitas vezes, também se faz necessário entrar com tratamento medicamentoso. Os medicamentos são geralmente prescritos para tratar sintomas específicos do autismo, como ansiedade, agressividade, e hiperatividade. No entanto, os remédios devem ser usados com cuidado e sob supervisão médica adequada.
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Embora não haja cura para o autismo, os tratamentos indicados podem melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada, ajudando-a a desenvolver habilidades sociais e de comunicação, bem como reduzindo comportamentos repetitivos e restritivos. O tratamento precoce é fundamental para maximizar os resultados positivos do tratamento.
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