Twitter anunciou nesta terça-feira (29) o fim de políticas de controle à desinformação sobre a Covid-19 que estavam vigentes desde 2020; veja
Jean Albuquerque Publicado em 29/11/2022, às 17h24
O bilionário Elon Musk deu início à compra do Twitter Inc. por US$ 44 bilhões, cerca de R$ 208 bilhões de reais em conversão direta em abril deste ano. O acordo de compra da plataforma foi um dos maiores da história. Os investidores receberão US$ 54,20 por cada ação que possuírem, disse a empresa em comunicado.
A rede social vem sofrendo os efeitos da gestão de Musk, após finalizar no início deste mês, o bilionário demitiu todos os conselheiros e virou o único diretor da empresa. Além de iniciar demissões em massa, chegando a mandar embora cerca de 4,5 mil funcionários. O impacto dessa ação é que afeta diretamente a capacidade de moderar a circulação de desinformação e do discurso de ódio.
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O Twitter anunciou nesta terça-feira (29) o fim de políticas de controle à desinformação sobre a Covid-19 que estavam vigentes desde 2020, quando a pandemia do novo coronavírus explodiu em todo o mundo.
As publicações contendo informações falsas sobre a doença não serão mais penalizadas, a exemplo da remoção de conteúdo ou suspensão de contas por espalhar desinformação sobre a pandemia.
Segundo o Twitter, a especificação entrou em vigor na última quarta-feira (23). A decisão veio depois que o bilionário Elon Musk adquiriu a rede social.
O excêntrico empresário já disse várias vezes que pretende transformar a plataforma em um ambiente sem muitos filtros ou moderação de conteúdo postado pelos usuários.
Dados divulgados pela empresa mostram que, desde janeiro de 2020, mais de 11,72 milhões de contas foram questionadas por espalhar desinformação sobre a Covid-19. Além disso, mais de 11.000 perfis foram suspensos e aproximadamente 97.000 conteúdos foram removidos durante esse período.
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