No Pix Parcelado, os clientes podem realizar pagamentos mesmo sem saldo suficiente em suas contas. Algumas instituições financeiras que já oferecem essa modalidade
Pedro Miranda Publicado em 11/09/2023, às 21h29
O Pix, sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central, consolidou-se como a preferência dos brasileiros, superando até mesmo os tradicionais cartões de crédito e débito. Com a capacidade de realizar transferências a qualquer hora, sete dias por semana, o Pix tornou-se uma parte essencial do cenário financeiro do país. No entanto, agora, uma nova modalidade está se tornando cada vez mais visível: o Pix Parcelado.
Embora ainda não tenha um nome definitivo ou uma data de lançamento confirmada, o Pix Parcelado já está disponível em alguns bancos digitais e fintechs, oferecendo aos clientes a oportunidade de parcelar pagamentos de maneira semelhante ao cartão de crédito, com a diferença de que os juros são cobrados pelo banco após o pagamento.
No Pix Parcelado, os clientes podem realizar pagamentos mesmo sem saldo suficiente em suas contas e, posteriormente, arcar com os encargos financeiros impostos pelo banco. Normalmente, o limite de crédito está vinculado ao limite do cartão de crédito do cliente, e as taxas de juros aumentam à medida que o número de parcelas contratadas aumenta.
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Para quem envia o Pix, a operação é praticamente indistinguível de uma transferência normal, e o recebedor não percebe nenhuma diferença significativa. A opção de parcelamento é apresentada ao cliente de forma acessível sempre que realiza uma transferência ou pagamento no aplicativo bancário.
Algumas instituições financeiras que já oferecem essa modalidade incluem o Nubank, que permite aos clientes escolher entre o saldo em conta ou o limite do cartão de crédito para quitar um Pix. No entanto, é importante notar que essa conveniência pode custar caro, com taxas de juros que podem aumentar significativamente o valor total pago, dependendo das condições e do perfil do cliente.
Outros bancos, como Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Banco Pan, também autorizam o parcelamento do Pix com juros. O Santander, por exemplo, permite parcelamentos em até 24 vezes, desde que o valor mínimo seja de R$ 100.
No entanto, os especialistas recomendam cautela ao optar por essa modalidade de pagamento. Ivan Habe, sócio líder de pagamentos da EY, alerta que o Pix Parcelado se assemelha a um empréstimo pessoal que os clientes devem considerar não apenas os juros do parcelamento, mas também as taxas por inadimplência ou pagamento atrasado.
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