Opção de crédito com juros mais baixos pode ser viável para sair da bola de neve de dívidas do cartão de crédito, por exemplo. Confira qual é a nova margem de limite e quem pode obter o empréstimo consignado
MYLENA LIRA | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR Publicado em 04/08/2022, às 17h43
Com a alta da inflação e dos juros, o custo de vida aumentou e o poder de compra do brasileiro diminuiu. Como consequência, diversos trabalhadores não têm conseguido pagar as suas dívidas. Se esse é o seu caso, uma opção pode ser contrair um empréstimo consignado. Nesta quinta-feira, 4 de agosto, foi sancionada lei que amplia a margem desse tipo de crédito para:
Para trabalhadores com carteira assinada, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), servidores públicos e militares (da ativa e da inativa), o limite aumentou para até 40% do salário mensal recebido. Esse também é o percentual que pode ser comprometido com as parcelas do empréstimo por quem ganha Auxílio Brasil.
Aposentados e pensionistas da Previdência, incluindo quem ganha o Benefício de Prestação Continuada (BPC), poderão comprometer até 45% do valor dos benefícios com consignados. Do total, 35% podem ser usados para empréstimos, financiamentos a arrendamentos mercantis; 5% para operações de saques ou despesas contraídas por meio de cartão de crédito consignado; e 5% para gastos com o cartão de benefícios.
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Em geral, o empréstimo consignado tem juros mais baixos, pois o risco de inadimplência é menor. Isso porque o banco tem a garantia do pagamento, já que o valor da prestação é descontado diretamente na fonte pagadora: folha do salário ou do benefício.
Portanto, pode ser uma opção viável para ajudar a sair do sufoco financeiro e evitar entrar na famosa bola de neve de dívidas, ainda mais se estiver devendo no cartão de crédito, que cobra juros altos por atraso ou parcelamentos de fatura, ou tiver entrado no vermelho no cheque especial, também com juros extremamente altos.
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Contudo, essa escolha deve ser feita com responsabilidade, pois o procedimento também envolve a cobrança de juros e vai comprometer o orçamento futuro, uma vez que o salário será descontado e não receberá a remuneração em sua totalidade. O empréstimo antecipa o gasto de um salário que não foi pago ainda.
"Em um cenário onde o custo de vida está cada vez mais alto, é arriscado comprometer um percentual tão alto de salários que ainda não foram depositados”, alerta o membro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal e professor da Universidade de Brasília (UnB) Newton Marques.
*com informações da Agência Brasil
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