Imposto incide sobre valor médio cobrado do consumidor final
JEAN ALBUQUERQUE | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR Publicado em 24/01/2022, às 18h33 - Atualizado às 18h35
Os governadores estaduais decidiram em reunião do Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda), que aconteceu no último dia 14 de janeiro, pelo fim do congelamento do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços). A medida causa impactos no bolso do consumidor.
O imposto que foi congelado por 90 dias, tem o prazo encerrado no dia 31 de janeiro, quando passa a ser cobrado o valor com reajuste a partir de fevereiro.
Com o fim do congelamento do ICMS, a gasolina e o diesel devem subir os preços no próximo mês. O consumidor passará a pagar mais caro pelos combustíveis, já que o tributo incide sobre o valor médio cobrado do consumidor final. Fazendo com que os preços nas bombas flutuem a cada reajuste da Petrobras nos preços das refinarias.
Anteriormente em novembro, o imposto teve o congelamento anunciado pelo Comsefaz no intuito de conter a disparada dos preços dos combustíveis. Com o descongelamento, o reajuste do imposto que sofre variação a cada 15 dias por ser calculado com base na variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Alguns produtor e movimentações estão isentas e o fim do descongelamento do ICMS não interfere nos preços dos produtos, veja lista:
Políticos pressionam os governadores para recuar sobre o descongelamento do ICMS, duras críticas vêm pesando sobre a decisão. Uma reunião na última quinta-feira (21) foi tomada no sentido de discutir o descongelamento. No entanto, a decisão final só será tomada posteriormente.
+++Acompanhe as principais informações sobre os benefícios sociais no JC Concursos.
Sociedade Brasil