Segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgados pelo Dieese nesta terça-feira (7) Fortaleza liderou preço no país em abril
Jean Albuquerque Publicado em 07/05/2024, às 17h03
A cidade de Fortaleza, localizada no Nordeste do país, teve o preço da cesta básica mais cara no mês de abril, chegando a registrar alta de 7,7%, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, conduzida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgados nesta terça-feira (7).
O levantamento aponta que, além disso, houve um aumento no custo da cesta básica em 10 das 17 capitais brasileiras analisadas. Durante o intervalo entre março e abril, destacam-se as elevações mais significativas nos preços da cesta básica nas capitais nordestinas.
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Ainda de acordo com os dados, Fortaleza liderou esse aumento, com uma alta de 7,76%, seguida por João Pessoa (5,40%), Aracaju (4,84%), Natal (4,44%), Recife (4,24%) e Salvador (3,22%). Por outro lado, as maiores reduções ocorreram em Brasília (-2,66%), Rio de Janeiro (-1,37%) e Florianópolis (-1,22%).
Observou-se que São Paulo apresentou o custo mais elevado para a cesta básica, com uma média de R$ 822,24, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 801,15.
Nas regiões Norte e Nordeste, onde a composição da cesta básica difere, os valores médios mais baixos foram registrados em Aracaju (R$ 582,11), João Pessoa (R$ 614,75) e Recife (R$ 617,28).
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Com base no custo da cesta básica mais alta, que é a de São Paulo, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário para cobrir as despesas de um trabalhador e sua família, conforme estabelecido pela Constituição, deveria ser de R$ 6.912,69 em abril. Isso representa 4,90 vezes o valor atual do salário mínimo, estabelecido em R$ 1.412,00.
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