Proposta concede aumento de 5% a cada 5 anos para servidores do Judiciário, MP, TCU e outros. Impacto fiscal da proposta é questionado, com projeções de R$ 80 bilhões em 3 anos
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reiterou em entrevista nesta terça-feira ao programa "Em Ponto" que não vê irresponsabilidade fiscal na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Quinquênio, que visa implementar um aumento de 5% nos salários de determinadas categorias a cada cinco anos.
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O projeto, que tem gerado intensos debates, contempla membros do Judiciário e do Ministério Público, ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e conselheiros de contas municipais e estaduais, delegados da Polícia Federal, integrantes da Advocacia Geral da União (AGU) e procuradores dos estados e do Distrito Federal.
Segundo Pacheco, o aumento salarial é um reconhecimento ao tempo de serviço e não comprometerá o equilíbrio das contas públicas.
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Apesar das garantias do presidente do Senado, há estimativas divergentes sobre os custos da implementação da PEC, com projeções que indicam um impacto fiscal de mais de R$ 80 bilhões nos próximos três anos.
Para mitigar possíveis efeitos negativos, Pacheco condicionou a promulgação da PEC à aprovação de outro projeto que visa combater os chamados super salários no funcionalismo público.
O debate sobre a PEC do Quinquênio está em sua reta final no Senado. Na próxima quinta-feira, o plenário realizará a quinta e última sessão para discutir a proposta, que já recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em abril, com 18 votos a favor, 7 contrários e 1 abstenção.
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