Apesar da Petrobras praticar o preço de paridade do mercado internacional, durante as eleições a estatal segurou o reajuste nos preços
Victor Meira Publicado em 08/11/2022, às 11h00
Durante o período eleitoral, a Petrobras segurou o reajuste nos preços dos combustíveis apesar do aumento do barril de petróleo no mercado internacional. Após as eleições, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou, na última segunda-feira (07), que o preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do Brasil cresceu pela quarta semana consecutiva. Embora a estatal petrolífera não tenha aumentado os seus preços.
Segundo a ANP, o preço médio do litro aumentou de R$ 4,91 para R$ 4,98 na semana de 30 de outubro a 5 de novembro, uma alta de 1,42%. Entretanto, há um valor máximo do combustível encontrado nos postos na semana passada foi de R$ 6,99.
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E não foi apenas o litro do etanol que cresceu na semana passada, que subiu de R$ 3,63 para R$ 3,70, um crescimento de 1,92% na semana. Essa é a quinta alta consecutiva no preço do combustível após cinco meses de queda. O valor mais alto encontrado pela ANP foi de R$ 6,19.
O mesmo fenômeno foi encontrado no diesel. O preço médio do litro subiu de R$ 6,56 para R$ 6,58, alta de 0,3%, cujo valor mais alto encontrado foi de R$ 7,99.
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Desde 2016, a Petrobras pratica a política de preços de Paridade de Preço Internacional (PPI). Este movimento busca equilibrar os preços do mercado internacional com o mercado nacional para evitar prejuízos bilionários para a Petrobras.
No último cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média no preço da gasolina está em 3% e o diesel em 8%. Dessa forma, os preços da Petrobras ainda estão mais baratos em relação aos praticados no exterior.
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