Com queda na popularidade, a equipe econômica do governo Bolsonaro estuda possibilidades de prorrogar o pagamento do Auxílio Emergencial para melhorar a imagem do presidente
Redação Publicado em 26/01/2021, às 09h36
A equipe econômica do governo Bolsonaro avalia a possibilidade de taxar a população mais rica para viabilizar uma nova rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial em 2021. De acordo com o blog da jornalista Andreia Sadi, da Globo News, a extensão do benefício para a parcela mais vulnerável é uma tentativa de recuperar a imagem do presidente em virtude da queda de popularidade devido a pressão para distribuição das vacinas.
Para a proposta da extensão do Auxílio Emergencial ser colocada em debate, o governo espera o fim das eleições no Congresso, agendadas para o dia 1º de fevereiro.
Inclusive, Sadi aponta que já há estudos em andamento no Ministério da Economia sobre quais isenções podem ser eliminadas para ajudar a financiar o auxílio emergencial.
Apesar de uma ala do governo defender a extensão do benefício, no final de 2020, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) descartou realizar os pagamentos em 2021, relatando que o Brasil estava no limite.
Ainda segundo Sadi, o mercado financeiro está preocupado com uma nova rodada do Auxílio Emergencial devido aos gastos públicos e se eles podem ultrapassar o teto.